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Letra: Luzia Zamprônio Silva
Música: José Arlindo de Almeida
Este pedaço de chão, bem fincado no sertão
Do nosso imenso rincão, ficou gravado na história,
Inserido na memória, no fundo do coração.
Mãos benditas que plantaram nossa primeira semente.
Pioneiros que chegaram e registraram a nascente.
Esta cidade fundaram e conduziram a corrente.
As sementes que lançaram produziram nossa gente.
Pelas matas e campinas: pássaros de encantos mil!
Pelas águas cristalinas, pelo céu de azul anil.
Bem no topo da colina, nasceu lindo e varonil.
Moita Bonita, menina! Foi o nome que surgiu.
Os primeiros moradores se instalaram em Conceição
Dinâmicos lutadores conquistaram esse chão
Imponentes defensores cumpriram bem sua missão
Tornaram-se agricultores desbravaram o sertão
Refrão
Mãos benditas que plantaram nossa primeira semente.
As sementes que lançaram produziram nossa gente.
Enfrentaram o trabalho, fizeram casa e palhoça
Abriram estrada e atalho, pra passar boi e carroça.
Comerciaram a cavalo, os produtos de sua roça.
Os trilhos da ferrovia chegaram para os tropeiros.
Lotes de terra vendia "Seu Minguta", o pioneiro.
Grande vila inicia, com esplendor altaneiro.
Paraguaçu já nascia, neste sertão brasileiro.
Saudando a índia guerreira, Paraguaçu foi chamada.
Pela beleza faceira, "Princesinha" batizada.
Desfraldando sua bandeira, explorando suas águas,
De "Minguta", o Vieira, ao turismo aclamada.
Com impulso do algodão, trouxe indústrias de extração.
Do café ao canavial, trouxe progresso pra gente.
Por ter grande potencial, hoje pólo de águas quentes.
É estância hospitaleira, a semente dos Vieira!
Refrão
Mãos benditas que plantaram nossa primeira semente.
As sementes que lançaram produziram nossa gente.
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