Governo de SP convoca população não vacinada para se imunizar contra a febre amarela

Saúde - Sexta-feira, 31 de Janeiro de 2025


Governo de SP convoca população não vacinada para se imunizar contra a febre amarela

A Secretaria de Estado da Saúde está reforçando a distribuição da vacina contra a febre amarela em todo o território paulista, após registro de casos da doença em humanos e em primatas não humanos.

 

“A vacinação é a principal forma de prevenção, por isso, estamos adotando medidas junto aos municípios e, também, iniciando uma campanha de conscientização para que a população não vacinada procure uma unidade de saúde e receba o imunizante”, reforçou Regiane de Paula, coordenadora em Saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado.

 

Até esta quinta-feira (30), o Instituto Adolfo Lutz havia confirmado oito casos em humanos por febre amarela, sendo um importado de Minas Gerais. Em todos os casos, o paciente não havia tomado a vacina da febre amarela.

 

O Estado confirmou, ainda, 25 casos de febre amarela em primatas não humanos, sendo 20 em Ribeirão Preto, um em Pinhalzinho, um em Socorro, um em Colina, um em Campinas e um em Osasco.

 

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação contra a febre amarela para crianças menores de 5 anos de idade em duas doses: a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos. Para pessoas a partir dos 5 anos, a vacina é dose única.

 

Em Paraguaçu Paulista, diariamente são duas unidades de saúde disponibilizando a vacina. Informe-se qual é o dia da imunização na unidade do seu bairro e programe-se para a vacinação.

 

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

 

Início súbito de febre;
Calafrios;
Dor de cabeça intensa;
Dores nas costas;
Dores no corpo em geral;
Náuseas e vômitos;
Fadiga;
Fraqueza.

 

A Secretaria de Estado da Saúde destaca que os macacos não transmitem a doença, já que a transmissão do vírus se dá pela picada de mosquito silvestre infectado. Caso alguém identifique macacos mortos na região onde vive ou está, deve informar imediatamente às autoridades sanitárias do município, de preferência, diretamente para a vigilância ou controle de zoonoses.

 

Fonte: Secretaria Estadual da Saúde
Simone Albieri - AsCom
 

 

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