A Prefeitura Municipal da Estância Turística de Paraguaçu Paulista, através do Departamento de Meio Ambiente e Projetos Especiais, em parceria com o Departamento de Obras e Serviços Urbanos, realizou no primeiro semestre deste ano uma coleta de lixo eletrônico nos departamentos e divisões municipais. Resíduo eletrônico ou lixo eletrônico é o nome dado aos resíduos resultantes da rápida obsolescência de equipamentos eletrônicos, ou seja, televisores, telemóveis, computadores, geladeiras e outros dispositivos. Tais resíduos, descartados em lixões, constituem-se num sério risco para o meio ambiente, pois possuem em sua composição metais pesados altamente tóxicos, tais como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo Em contato com o solo, estes produtos contaminam o lençol freático; se queimados, poluem o ar. Em Paraguaçu Paulista, a Prefeitura Municipal, locou um barracão onde o lixo eletrônico está sendo acomodado com a devida segurança, aguardando que o volume coletado se acumule e se tranforme numa carga completa. Nesta semana as primeiras viagens foram feitas, com a Prefeitura remetendo, através de convênio firmado, ao Civap – Consórico Intermunicipal do Vale do Paranapanema, em Assis, de onde o material seguirá para sua destinação final e correta. Foram enviadas cerca de 10 toneladas de material, sendo que a maioria se tratava de peças e periféricos de computadores e outros materiais eletrônicos arrecadados apenas no spróprios da prefeitura. O Departamento de Meio Ambiente está prevendo uma ampla campanha que pretende tirar de circulação quase 30 toneladas de lixo eletrônico de toda a cidade. “Nesta etapar envolveremos as empresas e, posteriormente, as residências. Vamos coletar tudo e dar a devida destinação para isso, nos organizando com a sociedade para que tudo saia de maneira eficiente” – afirmou Patrícia Fazano. A estimativa é de que, no mundo, 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas por ano. Grande parte certamente ocorre nos países ricos. Só a Europa seria responsável por um quarto desse lixo. Mas o que a ONU alerta agora é para a explosão do fenômeno nos emergentes e a falta de capacidade para lidar com esse material, muitas vezes perigoso.
Paraguaçu Paulista