Vigilância Sanitária de Paraguaçu orienta moradores sobre o risco de consumir os produtos pertencentes aos lotes proibidos. A Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo publicou no dia 23 de agosto no Diário Oficial do Estado de São Paulo um Comunicado sobre a Proibição da Comercialização e interdição Cautelar dos produtos Mortadela Estela e Milho Verde em Conserva, marca A coordenadora da Vigilância Sanitária de Paraguaçu Paulista, Iraciana Messias de Paiva, explica que a comercialização dos produtos foi proibida devido a quatro casos de botulismo ocorridos na cidade de Nova Canaã Paulista, que atingiu pessoas da mesma família. Após investigações das Vigilância Sanitária e Epidemiológica do município, juntamente com os órgãos do estado, e através de análises laboratoriais de amostras de alimentos consumidos pela família, realizadas no instituto Adolfo Lutz em São Paulo, concluiu-se que a doença poderia estar ligada ao consumo dos alimentos. Por esse motivo, a Vigilância do Estado decidiu interditar cautelarmente os lotes dos produtos consumidos pela família de Nova Canaã Paulista. “O produto, de acordo com a publicação, é o milho verde da marca Quero, com validade para julho de 2014 e o lote 300437, então se existir produto deste lote na residência não deverá ser consumido, se existir esse produto nos supermercados, no comércio de alimentos, este lote deverá ser retirado da prateleira e comunicado a Vigilância Sanitária local; a mortadela é da marca Estela, com validade de 13/10/2012 e lote 1E0712. Se existir produto deste lote nos supermercados, eles deverão ser retirados da área de consumação e deverá ser notificado a Vigilância Sanitária local para que sejam tomadas as providencias necessárias”, detalhou Iraciana Paiva. Para saber o lote dos produtos basta consultar a embalagem dos mesmos. A Vigilância Sanitária de Paraguaçu faz o alerta aos estabelecimentos comerciais da cidade. “A nossa recomendação é que os supermercados, minimercados, mercearias, lojas de conveniência, lojas que vendem cestas básicas, enfim, todo mundo que possa comercializar alimentos, que eles observem se tem o produto mortadela Estela, se tem o produto milho verde Quero, se tiverem produtos destas marcas que verifiquem o lote e se este produto estiver na prateleira deles, retirar e entrar em contato com a Vigilância Sanitária local”, solicitou. Dicas para evitar intoxicações alimentares Algumas orientações são fundamentais para evitar possíveis intoxicações alimentares ou mesmo o botulismo. As dicas são importantes principalmente para o consumo de produtos enlatados e embutidos. “Se você chegar na prateleira do supermercado e ver que a lata está amassada, que a lata está estufada, enferrujada, esse produto não deverá ser consumido e o supermercado deverá retirar este produto da prateleira, quando a conserva de produto de origem vegetal, tipo palmito, milho, ervilha, tiver em vidro e você ver que esse vidro está turvo, que esse vidro não está com aquela coloração clara, como se tivesse uma sujeira, não consuma esse produto e se ele estiver em supermercados deverá ser retirado da prateleira, outro produto também que está muito envolvido na questão do botulismo é o mel, então a nossa orientação é que as pessoas só consumam mel de origem conhecida, ou seja, mel que passou pela inspeção sanitária oficial, vindo de estabelecimento produtor de mel e para os alimentos enlatados, outra dica é sempre ferver esses alimentos antes do consumo”, orientou a coordenadora da vigilância Sanitária de Paraguaçu. Além disso, outra recomendação no caso de produtos enlatados, após abertos eles devem ser consumidos imediatamente, sem que sobras sejam acondicionadas na geladeira. Sobre o Botulismo O botulismo é uma doença perigosa e que exige diagnostico e tratamento rápidos. Ele é transmitido através da ingestão de uma bactéria que produz a toxina. “A doença não é contagiosa, ela não passa de uma pessoa para outra e se ela não for diagnosticada em tempo, se o tratamento não for no tempo hábil, o quadro pode evoluir para morte, então os principais sintomas da doença são tontura, visão turva, boca seca, aversão a luz, queda de pálpebra, dificuldade de urinar e evacuar e dependendo da quantidade de esporos da bactéria que a pessoa tiver ingerido ela vai ter dificuldade de falar, dificuldade de engolir, dificuldade de se locomover, os músculos começam a paralisar e é onde muitas vezes a doença leva o paciente a óbito”, finalizou Iraciana Paiva.
Paraguaçu Paulista