Paraguaçu recebe ação de prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS
Administração - Sábado, 27 de Outubro de 2012
Foto: Assessoria de Comunicação
– O Teatro ficou lotado na quinta-feira
Na quinta-feira, dia 25 de outubro, nos períodos da manhã, tarde e noite, a Cia. Paulista de Arte se apresentou no Cine teatro Municipal Lucila Nascimento, com o espetáculo “Cobrindo a megera de olho na fera”.
A peça retrata a história de uma família de poucos recursos e parca cultura, composta por: uma tia solteirona conservadora e preconceituosa que mora de favor com as sobrinhas; dois casais e a irmã caçula e solteira. Vivem todos felizes sob o mesmo teto, até que devido a alguns “probleminhas nas intimidades”, resolvem procurar ajuda médica. São então surpreendidos por uma terrível notícia: um dos casais é portador do vírus HIV e o outro tem DST. O desespero toma conta da atrapalhada família, que sem alternativas, busca ajuda num programa popular de TV.
A apresentação em Paraguaçu Paulista teve como objetivo ajudar na divulgação do trabalho de conscientização sobre sexo seguro para pessoas com vida sexual ativa, principalmente jovens e adolescentes.
O espetáculo faz parte do Projeto Fortalecendo a Prevenção às DST/AIDS e à Gravidez na Adolescência no ensino Fundamental e Médio, promovido pelas Secretarias de Estado da Saúde e Educação e que está sendo implantado em 48 municípios.
Paraguaçu Paulista foi uma das cidades indicadas para desenvolver o projeto e as escolas selecionadas foram a E.E. Diva Figueiredo da Silveira e E.E. Prof.ª Maria Ângela Baptista Dias, estabelecendo um trabalho em rede, contando com a participação de toda à comunidade escolar e os serviços de saúde existentes na área de residência dos alunos.
De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de DST/AIDS, Sônia Maria de Coppio Siqueira, o objetivo é conscientizar os jovens e a população de uma forma geral de que o preservativo é a única forma de conter a propagação do HIV.
“O propósito do programa é que a gente repense essa necessidade do preservativo como uma coisa boa que veio para proteger a nossa individualidade e a nossa sexualidade, não como um objeto que veio estimular as pessoas a terem ou não o desejo e o ato sexual na sua vida”, afirmou a médica.