Na manhã de quarta-feira, dia 25 de setembro, uma comitiva formada pelo vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP), Alair Mendes Fragoso, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (ACIM), Libânio Victor Nunes de Oliveira, o superintendenteJosé Augusto Gomes, o presidente da Associação Comercial de Paraguaçu Paulista (Ace), Clemente Júnior, os diretores Henrique, Nivaldo e a colaboradora Lucilene esteve reunida com o prefeito da cidade de Lutécia, Dercílio Ferreira da Costa fazendo o alerta para o evento que é considerado ilegal e desleal. “Esse pessoal se instala na cidade num final de semana. Vendem produtos sem garantia e de origem duvidosas, sem qualquer vantagem para a cidade”, comentou Libânio Victor Nunes de Oliveira ao lembrar que somente as taxas municipais são pagas. “Nem os impostos, se é que recolhem, ficam nomunicípio”, completou ao afirmar que não existe qualquer benefício para uma cidade promover esse tipo de comércio considerado ambulante. De acordo com o presidente da ACE de Paraguaçu Paulista, Clemente Júnior, esse tipo de feira realizada em cidade pequena visa aproveitar das taxas de baixo custo, da facilidade em encontrar um local adequado e atrair consumidores de toda a região. “Eles mobilizam consumidores de cidades maiores, para irem até lá para comprarem os produtos com preços baixíssimos”, explicou ao considerar desleal esse tipo de comportamento que acaba prejudicando o comércio de cidades vizinhas. “Eles chegam, se instalam, fazem barulho, vendem de qualquer maneira e vão embora”, reclamou. “Somente eles levam vantagem”, afirmou ao apoiar o movimento contrário a esse tipo de feira que vem tentando se instalar no interior. “Depois que a fiscalização e proibição começaram na capital eles estão tentando invadir o interior”, falou o presidente da ACE de Paraguaçu Paulista. O vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP), Alair Mendes Fragoso e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (ACIM), Libânio Victor Nunes de Oliveira estão alertando os comerciantes: local e regional, para a realização de feiras consideradas suspeitas organizadas em cidades da região. “São produtos de origem duvidosa, sem qualquer tipo de garantia e muito menos comercializada de forma legal”, disse o dirigente da FACESP e presidente da Associação Comercial de Pompéia ao fazer o alerta. “Os produtos são vendidos abaixo do preço normal, promovendo uma concorrência para o comércio local desleal”, acrescentou o presidente. Para Libânio Victor Nunes de Oliveira não existe nada contra o evento, desde que as mesmas regras utilizadas aos comerciantes formais, sejam válidas para os considerados “ciganos”. “O comerciante constituído paga impostos, taxas, emprega, investe na cidade e vive no município”, explicou. “Esse pessoal vive como cigano e não tem o menor interesse na qualidade de atendimento, de produto e preço competitivo. É o contrário”, apontou. “Vamos exigir que o Corpo de Bombeiros, Prefeitura Municipal, PROCON, Secretaria da Fazenda, Delegacia do Trabalho, Polícia Rodoviária, Polícia Federal, Vigilância Sanitária, Sindicatos e demais órgãos de fiscalização sejam mobilizados para averiguar esse pessoal”, anunciou Alair Mendes Fragoso, vice-presidente da FACESP. Foto e Texto: Angélica Vieira/ACE Comisão da ACE reunida
Paraguaçu Paulista