Marco de Yogo completa dez anos e Defesa Civil avança nas políticas de proteção

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Exatamente dez anos atrás, e apenas quatro semanas após o tsunami do Oceano Índico ter causado a morte de mais de 227 mil pessoas, representantes de 168 estados membros da ONU, reunidos em Kobe, Prefeitura de Hyogo, Japão, aprovaram um plano global para a gestão do risco de desastres: o Marco de Ação de Hyogo (2005-2015): Construindo a Resiliência de Nações e Comunidades para Desastres. "O Marco de Ação de Hyogo criou bases sólidas para a construção de resiliência a desastres", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. "Muitos milhares de pessoas estão vivas hoje graças a melhores sistemas de alerta, a melhoria da previsão meteorológica, a melhor educação sobre risco e uma maior compreensão dos perigos representados por desastres naturais." Segundo a ONU, 2015 pode ser um ponto de virada no desenvolvimento humano, se houver acordo sobre um caminho para a resiliência através de fortes acertos sobre a redução do risco de desastres, financiamento do desenvolvimento, mudanças climáticas e um novo conjunto de objetivos de desenvolvimento sustentável. Desde que o Marco de Yogo foi adotado em janeiro de 2005, houve mais de 3.400 desastres internacionalmente relatados causados por terremotos, inundações, tempestades, secas, ondas de calor e outros perigos naturais, resultando em 750.000 mortes. Cerca de 90 % das mortes por desastres ocorrem em países de renda baixo-média. Houve reduções significativas na mortalidade relacionada com o tempo em vários países, mas as perdas econômicas já ultrapassam regularmente 200 bilhões de dólares anualmente. UNISDR é o escritório das Nações Unidas dedicada à redução do risco de desastres. É liderado pelo Representante Especial do Secretário-Geral para a Redução do Risco de Desastres e apoia a implementação do Marco de Ação de Hyogo (2005-2015): Construindo a Resiliência de Nações e Comunidades para Desastres que visa a redução substancial das perdas por desastres de vidas e dos bens sociais, econômicos e ambientais de comunidades e países. O escritório coordena o Programa Cidades Resilientes, do qual Paraguaçu faz parte.