Imagens feitas por uma câmera na tubulação de uma rua de São Paulo mostram os estragos causados pelo óleo de cozinha despejado no ralo da pia. O consumo de óleo no país é de quinze litros por brasileiro, no ano. E existe uma boa solução para toda esta sujeira: a reciclagem. O óleo quando vai para a galeria de esgoto funciona como uma cola, aí vai juntando tudo. Um fiozinho de cabelo, fio dental, um pedacinho de plástico, tudo isso fica concentrado, forma-se uma massa e acaba entupindo a rede de esgoto. Todo dia, em pelo menos trinta pontos de São Paulo é feita uma limpeza para retirar o óleo grudado na galeria. Para ter uma visão geral da galeria de esgoto, muitas vezes os funcionários responsáveis pela limpeza têm que recorrer à tecnologia. Uma câmera, conectada a um cabo de fibra ótica, capta imagens que possibilitam verificar a concentração de gordura. Por isso, para evitar tanto trabalho e contaminação do solo, dos rios, jamais jogar óleo de fritura na pia, no ralo. Depois de fritar uma batatinha, o óleo deve ir direto para uma garrafa pet. Tudo é coletado e depois encaminhado a uma organização não-governamental. Como cada família gera um litro de óleo por mês, levando em consideração que cada litro de óleo usado contamina 20 mil litros de água potável, o resultado de toda essa ação pode ser facilmente notado. Em Paraguaçu Paulista a iniciativa da Prefeitura Municipal, por meio do Departamento de Meio Ambiente, marca para a última quarta-feira de cada mês um encontro com a população na antiga Ceagesp, para onde as pessoas que levarem duas garrafas pet cheias de oleo usado recebem um litro de oleo novo, cedido pela Granol que transforma tudo que é coletado nessas entregas em biodiesel. A próxima coleta será na próxima quarta-feira, 26 de agosto, das 8h às 17h, na antiga Ceagesp, no início da Av. Siqueira Campos, ao lado da Igreja São Paulo. Foto: G1 Funcionários da Sabesp fazendo a prospecção de óleo de cozinha na rede de esgoto
Paraguaçu Paulista