Ong Criança Segura divulga análise das principais causas acidentais de mortalidade infantil

Administração - Sexta-feira, 04 de Setembro de 2015


Ong Criança Segura divulga análise das principais causas acidentais de mortalidade infantil Entre 2012 e 2013 houve uma redução acima da média dos últimos anos na mortalidade por acidentes no Brasil: 2,24%. De 2011 para 2012 a redução havia sido de 0,89%. O trânsito, apesar de ainda representar a maior causa de mortes acidentais até 14 anos, apresentou de 2012 para 2013 uma redução de 6%, ligeiramente maior que a de 2011 para 2012, que foi de 4%. Dia 30 de agosto comemora- se o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescentes. Com o objetivo de trazer mais luz para esse tema a Ong Criança Segura, parceira da Prefeitura de Paraguaçu Paulista, divulgou a análise dos dados do Ministério da Saúde para mortes e hospitalizações, estas somente da rede pública de saúde, de crianças e adolescentes até 14 anos. Em 2013, pela primeira vez, as mortes como pedestres ou ocupantes de veículos se igualam, confira no gráfico abaixo: Os dados de óbitos e internações foram retirados do Datasus, sistema de dados do Ministério da Saúde. Os óbitos são referentes à 2013 e as internações (somente da rede pública de saúde) a 2014, e segmentados por causa e faixa etária: menor de 1 ano, 1 a 4 anos, 5 a 9 anos e 10 a 14 anos. Os acidentes foram responsáveis por 4.580 mortes (em 2013) e mais de 122 mil hospitalizações (em 2014) de meninos e meninas de 0 a 14 anos, o que caracteriza o acidente como um grave problema de saúde pública. Os acidentes de trânsito, que incluem atropelamentos, passageiros de veículos, motos e bicicletas, representaram 38% destas mortes, seguidos de afogamento (24%), sufocação (18%) queimaduras (6%), quedas (5%), intoxicação (2%) e armas de fogo (1%) e outros casos não especificados (6%). Estudos da Ong Safe Kids Worldwide mostram que pelo menos 90% das lesões devido a acidentes podem ser evitadas com medidas muito simples, como: conscientização da sociedade, educação para prevenção, adaptação de ambientes e leis que tragam mais segurança. As crianças são mais frágeis fisicamente e não reconhecem os perigos. Por isso, é muito importante adequar os ambientes em que elas vivem (escola, casa, parquinhos, etc.) e educar seus cuidadores para reconhecerem estes perigos e terem uma supervisão ativa sobre as crianças. A prevenção dos acidentes com crianças preserva a vida delas, e também sua estrutura familiar, contribuindo assim para o seu desenvolvimento saudável e feliz.

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