CREAS de Paraguaçu prepara cartilha sobre a violência contra mulheres

Administração - Sexta-feira, 06 de Novembro de 2015


CREAS de Paraguaçu prepara cartilha sobre a violência contra mulheres O CREAS – Centro de Referência Especializado da Assistência Social da Prefeitura Municipal de Paraguaçu Paulista está, por meio de sua equipe, preparando uma cartilha que deverá ser a base de uma campanha que será lançada em breve no combate a violência contra as mulheres. O documento, que será amplamente divulgado pela mídia, contém dicas de identificação e de encaminhamentos aos serviços especializados de vítimas das violências, especificando cada uma delas e as possibilidades de acompanhamentos e ações que podem ser deflagradas pela própria vítima ou pelas pessoas que identificam uma possível vítima. O assunto tem sido pauta constante de uma novela (A regra do jogo) na TV Globo, além de outros programas e produções veiculadas pela mídia e deverá ser ainda mais destaque, visto que, no dia 25 de novembro, marca o Dia Internacional de Não Violência contra a Mulher. Como faz em todos os anos, o CREAS de Paraguaçu deverá liderar ampla campanha nesse mês sobre o assunto. O dia 25 de novembro foi declarado Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, no Primeiro Encontro Feminista da América Latina e Caribe realizado na cidade de Bogotá em 1981, como justa homenagem a “Las Mariposas”, codinome utilizado em atividades clandestinas pelas irmãs Mirabal, heroínas da República Dominicanas, brutalmente assassinadas em 25 de novembro de 1960. Minerva, Pátria e Maria Tereza ousaram se opor à ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, uma das mais violentas da América Latina. Por tal atitude, foram perseguidas e presas juntamente com seus maridos. Como plano para assassiná-las, uma vez que provocaram grande comoção popular enquanto estavam presas, o ditador acabou por libertá-las, para em seguida simular um acidente automobilístico matando-as quando iam visitar seus maridos no cárcere. Seus corpos foram encontrados no fundo de um precipício, estranguladas e com ossos quebrados. A notícia do assassinato escandalizou e comoveu a Nação. Suas ideias, porém, não morreram. Seis meses mais tarde, em 30 de maio de 1961, Trujillo é assassinado e com ele cai a ditadura. Inicia-se, então, o processo de libertação do povo dominicano e de respeito aos direitos humanos, como quiseram Pátria, Minerva e Maria Tereza, cuja memória converteu-se em símbolo de dignidade, transcendendo os limites da República Dominicana para a América Latina e o mundo. Foto: Assessoria de Comunicação Documento passa por revisão e em breve será lançado oficialmente em Paraguaçu durante campanha de não violência contra a mulher

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