Teve inicio no ultimo dia 1º de novembro, mais uma etapa deste ano do Programa de Erradicação da Febre Aftosa, que visa a manutenção do território nacional como Área Livre de Febre Aftosa, através da realização de diversas atividades, tais como: vacinação obrigatória de bovinos e bubalinos, vigilância em propriedades rurais, georreferenciamento de fazendas, realização de inquéritos soroepidemiológicos, controle do trânsito, manutenção de sistema eficaz de vigilância epidemiológica, treinamento e capacitação do corpo técnico para atuação em emergências sanitárias, e estímulo à participação comunitária na defesa sanitária animal. Para a eficiência da vacinação contra a Febre Aftosa, são realizadas campanhas de vacinação em duas etapas, ao longo do ano. Neste ano a proposta de realização foi a seguinte: - Maio (01 a 31/05): são vacinados bovinos e bubalinos com até 24 meses; - Novembro (01 a 30/11): todos os bovinos e bubalinos devem ser vacinados. Os produtores devem declarar a vacinação à Coordenadoria de Defesa Agropecuária, através das seguintes opções: 1) Realizar a declaração diretamente no Sistema Informatizado GEDAVE - saiba como declarar; 2) Entregar, em uma das unidades da CDA, a Declaração de Vacinação devidamente preenchida e acompanhada da Nota Fiscal de compra das vacinas. Para que os animais vacinados sejam realmente protegidos contra a Febre Aftosa, é essencial que: as vacinas sejam adquiridas em estabelecimentos cadastrados junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária; que essas vacinas sejam mantidas refrigeradas (entre 2 e 8 °C) nas revendas, no transporte até a propriedade rural e durante a aplicação; e que, finalmente, a vacinação seja realizada seguindo as Boas Práticas de Manejo. A Febre Aftosa é uma enfermidade causada por vírus (família Picornaviridae, gênero Aphthovirus). É uma das doenças infecciosas mais contagiosas dos animais e acomete animais biungulados (de casco fendido) como: bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos. Esta doença pode acometer rapidamente criações inteiras. O vírus se dissipa pelo contato entre animais doentes e susceptíveis, e pode contaminar o solo, água, vestimentas, veículos, aparelhos e instalações. O vento pode transportar o vírus. A doença atravessa fronteiras internacionais por meio do transporte de animais infectados e da importação de produtos de origem animal (principalmente carne com osso). Os animais doentes: • Apresentam feridas (bolhas, aftas) na boca, nas tetas e entre as unhas; • Salivam em excesso (babam), não comem e não bebem; • Andam com dificuldade (manqueira); • Se isolam dos outros animais; • Apresentam febre alta, podendo ter tremores; • Em vacas leiteiras pode haver diminuição rápida da produção de leite. Contato para dúvidas: aftosa@cda.sp.gov.br Fotos: Divulgação - Rebanho deve ser vacinado até o final desse mês em todo território
Paraguaçu Paulista