Greve de caminhoneiros entra no 9º dia; postos começam a receber combustível, mas protestos seguem

Administração - Terça-feira, 29 de Maio de 2018


Greve de caminhoneiros entra no 9º dia; postos começam a receber combustível, mas protestos seguem Assessoria de Comunicação da Prefeitura – Silvana Paiva 29/05/2018 A greve dos caminhoneiros chega no 9º dia, mas já há sinais de volta à normalidade em serviços afetados nos últimos dias como o abastecimento dos postos de combustíveis. As distribuidoras já falam que os serviços devem voltar à normalidade até sexta-feira, dia 1º de junho. Os bloqueios nas estradas seguem diminuindo, porém ainda há registro de protestos nas rodovias do País. Há atos em pelo menos 24 estados e no Distrito Federal – apenas Amazonas e Amapá não registram manifestações. Na maioria dos casos, não há bloqueios de rodovias. Mas, em alguns pontos, os caminhoneiros dificultam a passagem de veículos de carga, até mesmo quando há escolta policial e grupos seguem pressionando para que carretas parem nas estradas. Apesar da continuidade dos atos, os postos de combustível voltaram a ser abastecidos em várias partes do país – muitos com escolta policial. Centros de distribuição de alimentos também começaram a receber produtos. No entanto, a produção de frangos, ovos e porcos segue comprometida em estado como o Espírito Santo onde falta ração, milho e soja para alimentar os animais. No interior de São Paulo, 27 usinas de açúcar e etanol paralisaram as operações. Para atender as reivindicações dos grevistas, o presidente Michel Temer anunciou no domingo (27) a redução de R$ 0,46 no litro do diesel por 60 dias, entre outras medidas. Enquanto parte dos representantes dos caminhoneiros disse aceitar a proposta e encerrar a grave, sindicatos e outras lideranças esperam mais garantias do governo. Prefeituras como a de Paraguaçu Paulista, por exemplo, tentam driblar as dificuldades e causar o mínimo impacto possível à população com a suspensão de serviços. Em Paraguaçu Paulista, a prefeita Almira Garms decretou suspensão temporária e parcial de serviços públicos municipais, nano último dia 25. Por não haver uma previsão quanto à volta da normalidade dos serviços de abastecimento, a prefeita Almira informou que a orientação é pela contenção de combustível em todos os setores, atendo-se apenas aos casos emergenciais. Também por a merenda escolar da rede municipal de ensino estar no limite do estoque e por médicos que residem fora de Paraguaçu Paulista não estarem conseguindo viajar até o município, os setores da Educação e da Saúde suspenderam as atividades a partir desta quarta-feira, dia 30. No caso da Saúde, todas as Unidades Básicas de Saúde de Paraguaçu Paulista estarão fechadas a partir desta quarta-feira, dia 30 de maio. O Pronto Socorro de Paraguaçu Paulista atenderá a população, como referência das urgências e emergências, a partir desta quarta-feira. A normalização do atendimento das Unidades Básicas de Saúde está prevista para a próxima segunda-feira, dia 04 de junho de 2018. Na área da Educação, também devido ao prosseguimento da paralisação do setor de transportes, as aulas estarão suspensas em toda a rede municipal de ensino de Paraguaçu Paulista, a partir desta quarta-feira, dia 30 de maio. O retorno às aulas também está previsto para a próxima segunda-feira, dia 04 de junho de 2018. A orientamos da prefeita Almira é que a população para que fique atenta ao portal da Prefeitura de Paraguaçu Paulista (http://www.eparaguacu.sp.gov.br) e ao Fabebook (https://www.facebook.com/eparaguacu/), para quaisquer novas notícias e orientações. Na região de Paraguaçu Na região de Paraguaçu Paulista, nesta terça-feira (29) de manhã, foram registradas 18 cidades com manifestações e 21 pontos de concentração nas rodovias. Na região também, pelo menos 13 cidades decretaram estado de emergência pela falta de combustível. Confira os pontos de concentração de caminhoneiros nas cidades mais próximas a Paraguaçu: Marília Cerca de 200 caminhões estão parados no pátio de um posto de combustíveis às margens da rodovia Dona Leonor Mendes de Barros (SP-333), no km 322. Tupã No quilômetro 529 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em torno de 200 caminhões estão estacionados às margens da rodovia. Ourinhos Manifestações ocorrem em três pontos da cidade: nas rodovias Raposo Tavares e Melo Peixoto, e no Distrito Industrial 2. Em cada local tem cerca de 30 caminhões. Santa Cruz do Rio Pardo Caminhoneiros estão estacionados em posto de combustíveis na rodovia João Batista Cabral Renó. São cerca de 150 caminhões, mas sem ocupação da estrada e sem veículos nos acostamentos. Assis Na cidade, a paralisação ocorre no quilômetro 447 da rodovia Raposo Tavares. Os caminhões estão parados no pátio de um posto de combustíveis e também no acostamento. Também há outro ponto de protesto próximo ao Posto Marajó, na rodovia Dona Leonor Mendes de Barros (SP-333). Echaporã Caminhões estão estacionados no acostamento do quilômetro 469 da rodovia Dona Leonor Mendes de Barros (SP-333). Lins Caminhões estão parados no pátio de um posto de combustível na rodovia Marechal Rondon (SP-300), próximo ao quilômetro 439. Foto: Os bloqueios nas estradas seguem diminuindo, porém ainda há registro de protestos nas rodovias do País (Foto: Rodolfo Buher/Reuters)

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