Assessoria de Comunicação da Prefeitura – Silvana Paiva
30/11/2019 – 00h00
Hoje, dia 30 de novembro, é o Dia D Vacinação Contra o Sarampo, cumprindo calendário estabelecido pela campanha do governo federal deste ano.
As pessoas na faixa etária de 20 a 29 anos de idade, são o alvo desta etapa, porém em Paraguaçu Paulista as pessoas de outras faxias etárias que ainda não se vacinaram, podem se imunizar.
As equipes do Departamento Municipal de Saúde farão o atendimento à população, das 8 às 16 horas, nas seguintes Unidades de Saúde:
- UBS Popular
- ESF Barra Funda 1
- ESF Barra Funda 2
- ESF VILA NOVA 3
- ESF Fercon
Não esqueça de levar a carteirinha de vacinação.
Sarampo: sintomas, prevenção, causas, complicações e tratamento
O sarampo é uma doença prevenível por vacinação. Os critérios de indicação da vacina são revisados periodicamente pelo Ministério da Saúde e levam em conta: características clínicas da doença, idade, ter adoecido por sarampo durante a vida, ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos.
Quem deve se vacinar contra o sarampo?
Dose zero: Devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas (dose extra).
Primeira dose: Crianças que completarem 12 meses (1 ano).
Segunda dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida.
Adulto deve se vacinar contra o sarampo?
Tomou apenas uma dose até os 29 anos de idade:
Se você tem entre 1 e 29 anos e recebeu apenas uma dose, recomenda-se completar o esquema vacinal com a segunda dose da vacina;
Quem comprova as duas doses da vacina do sarampo, não precisa se vacinar novamente.
Não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão ou não se lembra?
De 1 a 29 anos - São necessárias duas doses;
De 30 a 49 anos - Apenas uma dose.
Grávidas podem tomar a vacina contra o sarampo?
A vacina é contraindicada durante a gestação pois são produzidas com o vírus do sarampo vivo, apesar de atenuado. A gestação tende a diminuir a imunidade da mulher, o que deixa o sistema imunológico mais vulnerável e, por isso, a vacina pode desenvolver a doença ou complicações.
O recomendado pelo Ministério da Saúde é que a mulher que faça planos de engravidar tome todas as doses da vacina antes, podendo esta ser a tríplice ou a tetra viral, e mantenha toda a rotina prevista no Calendário Nacional de Vacinação atualizada, para se proteger e proteger o bebê.
Quais são as vacinas que protegem do sarampo?
A profilaxia (prevenção) do sarampo está disponível em apresentações diferentes. Todas previnem o sarampo e cabe ao profissional de saúde aplicar a vacina adequada para cada pessoa, de acordo com a idade ou situação epidemiológica.
Os tipos de vacinas são:
Dupla viral - Protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto;
Tríplice viral - Protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola;
Tetra viral - Protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).
Onde devo tomar a vacina?
As vacinas são ofertadas em unidades públicas e privadas de vacinação. No SUS, as vacinas são gratuitas, seguras e estão disponíveis nas mais de 36 mil salas de vacinação em postos de saúde em todo o Brasil.
O que causa o sarampo?
A transmissão do vírus ocorre de pessoa a pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.
A transmissão pode ocorrer entre 4 dias antes e 4 dias após o aparecimento das manchas vermelhas pelo corpo.
Quais as complicações do sarampo?
O sarampo é uma doença grave que pode deixar sequelas por toda a vida ou causar o óbito. A vacina é a única maneira de evitar que isso aconteça. Algumas das complicações podem ocorrer em determinadas fases da vida:
Crianças
Pneumonia - Cerca de 1 em cada 20 crianças com sarampo pode desenvolver pneumonia, causa mais comum de morte por sarampo em crianças pequenas;
Otite média aguda (infecções de ouvido) - Ocorre em cerca de 1 em 10 crianças com sarampo e pode resultar em perda auditiva permanente;
Encefalite aguda - 1 em cada 1.000 crianças podem desenvolver essa complicação e 10% destas podem morrer;
Morte - 1 a 3 a cada 1.000 crianças doentes podem morrer em decorrência de complicações da doença.
Ilustração/Divulgação
Paraguaçu Paulista