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A Bandeira do Município da Estância Turística de Paraguaçu Paulista foi também instituída pela Lei nº 593 de 5 de dezembro de 1961, de autoria do prefeito municipal Benedito Benício, com a seguinte descrição heráldica:
Uma faixa horizontal amarela entre duas outras, sendo a superior vermelha e a inferior verde. Na faixa vermelha, à direita, em retângulo branco está inscrito o brasão das armas do Município, em preto ou em cores. Simbologia: vermelho – recordando a epopéia das lutas às margens do Ribeirão Alegre. Amarelo – simbolizando a fé católica sob a invocação de Nossa Senhora da Paz. Verde – representando a riqueza agrícola hodierna do Município: café e algodão. Medidas: retangular. Altura: três medidas. Comprimento: cinco medidas. Retângulo superior: uma medida e meia. Altura de cada faixa: uma medida. (texto original da Lei que cria a bandeira).
O Brasão do Município da Estância Turística de Paraguaçu Paulista foi instituído pela Lei nº 593 de 5 de dezembro de 1961, de autoria do prefeito municipal Benedito Benício, com a seguinte descrição heráldica:
Escudo sanítico ou francês moderno, encimado pelo coroa mural privativa das municipalidades e cortado, nos quartéis superiores, em campo de goles, o sol despontando, símbolo do progresso do Município. Nos quartéis inferiores a flecha e o arco indígenas, recordando a epopéia às margens do Ribeirão Alegre, os Coroados, Cayuás e Chavantes. O escudo traz no centro a cruz, símbolo da religiosidade de seu povo e lembrando a fé católica sob a invocação de Nossa Senhora da Paz. O escudo é borado por um filete de ouro. No listão a divisa em latim – Vis et labor (força e trabalho), lembrando a grandeza de Paraguaçu Paulista. Como suporte: à sinestra, um ramo de café e, à dextra, um ramo de algodão nas suas cores naturais, representando as principais riquezas agrícolas do Município.(texto original da Lei que cria o brasão)
As famílias que vieram oriundas de Alfenas, sul de Minas Gerais, precisamente no ano de 1885, eram todas muito religiosas, devotas de Nossa Senhora e trouxeram consigo uma imagem da santa. Elas acalentavam um sonho de construir um local apropriado para colocar a imagem de Nossa Senhora em um altar, onde as famílias pudessem rezar, todas reunidas diante da imagem da santa. Para que seu desejo se concretizasse João Batista Vieira pediu ao irmão Domingos Paulino Vieira, a doação de um terreno para a construção da Igreja, que o atendeu prontamente, doando um quarteirão no centro do recém formado povoado, que recebeu o nome de Praça 9 de Julho. Esse fato ocorreu por volta do ano de 1916, no século passado. Com o passar dos anos, o pequeno povoado, de nome "Paraguassú", desenvolveu-se, transformando-se numa cidade, chegando a Município em 12.03.1925. A imagem de Nossa Senhora ficou numa pequena igreja de madeira, construída no terreno doado pelo pioneiro Paulino Vieira, local que mais tarde foi chamado de Praça 9 de Julho. Em 1940 iniciou-se a construção da igreja de alvenaria – nossa imponente Matriz, feita com muito bom gosto pelos Agostinianos Recoletos que chegaram aqui no ano de 1944, tomando conta da Paróquia. A Igreja só foi terminada, definitivamente, na década de 60, quando era pároco frei José Cerdam. A imagem foi restaurada e colocada no altar da nova igreja que era o sonho das famílias daquela época e onde permanece até hoje
A origem da devoção a Nossa Senhora da Paz tem suas raízes na cidade de Toledo, na Espanha. Existiu nessa cidade um templo consagrado a Maria Santíssima, muito venerado pelos fiéis, porque aí a Rainha dos Céus tinha visitado e agraciado Santo Ildefonso; entretanto, foi ele transformado pelos mouros em mesquita e profanado com cultos e ritos de sua falsa religião.
Quando no ano de 1085 o rei Afonso VI tomou a cidade, viram os cristãos com grande pesar, que, nos tratados jurados por ele, ficava o templo em poder dos mouros. Partindo Afonso VI para Castela, deixou em Toledo sua esposa a rainha D. Constança e o eleito Arcebispo D. Bernardo, os quais, sentindo o desejo ardente dos cristãos e levados também pelo impulso de seus sentimentos que julgavam indigno estar o templo principal em poder dos inimigos, resolveram assaltá-lo uma noite, com pessoas armadas e apoderar-se dele. E assim o fizeram.
Indignado o rei por não ter sido respeitado seu juramento, dirigiu-se à cidade resolvido a castigar severamente os principais autores daquela afronta. Grande foi o contentamento dos mouros em contraste com a tristeza dos cristãos.
Vendo os cristãos que o rei já se achava às portas da cidade, saíram em procissão pelas ruas, vestidos de luto e cilício implorando clemência; outros no templo, de joelhos imploravam a Maria Santíssima que tocasse o coração do Monarca. Eis que, realmente, opera-se o milagre! Seu coração abranda-se inteiramente. Os mouros que antegozavam com o castigo que cairia sobre os cristãos e a vingança de sua injúria, começaram então, a recear que tudo aquilo voltasse contra eles, cerceando-lhes a liberdade, tornando-lhes a vida dura e insuportável. Pressurosos, apresentaram-se ao rei e, prostrados a seus pés, suplicaram-lhe que perdoasse a Rainha e o Arcebispo, deixando em poder dos cristãos aquele templo. Acedeu o rei com prazer aquele pedido, transformando a sua tristeza em alegria.
Entrou a procissão triunfante na cidade, e, dirigindo-se ao templo da Virgem, renderam-lhe graças por lhes haver outorgado a paz à cidade de Toledo. E para que se perpetuasse na memória essa graça tão singular, instituiu-se a "Festa de Nossa Senhora da Paz" em 9 de julho
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