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Descarte de Medicamentos no lixo e esgotos preocupa autoridades
Foto: Assessoria de Comunicação – Cíntia Cunha Alfredo Funabashi – Farmacêutica Municipal A questão ambiental tem sido nos últimos anos, alvo de discussão de grande parte da população mundial. Cada vez mais, novos assuntos entram em pauta, e o perigo pode estar onde menos se espera, como, por exemplo, no descarte de medicamentos. Existe hoje muita dificuldade para que as pessoas descartem corretamente os medicamentos restantes de tratamentos ou que estejam com a data de validade vencida. Há poucos estabelecimentos especializados em seu recolhimento e destinação, e também pouco se sabe sobre a melhor forma de eliminá-los. Normalmente os resíduos são jogados no lixo comum ou na rede de esgotos e, dependendo das características físico-químicas dos medicamentos descartados, a população pode sofrer as conseqüências indiretas da agressão ao meio ambiente, como contaminação de produtos alimentícios, do ar, da água, do solo e de animais. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), este problema ocorre, em primeiro lugar, pelo fato de os laboratórios farmacêuticos não produzirem medicamentos de forma fracionada, o que evitaria que os pacientes comprassem uma quantidade superior à necessária. Em segundo lugar, não há critérios definidos nem serviços estruturados para a devolução ou a coleta de medicamentos, embora a Anvisa tenha uma norma (Resolução RDC nº. 306/05) que regulamenta o descarte de resíduos dos serviços de saúde. Há muita preocupação com esse assunto e o Departamento de Saúde da Prefeitura Municipal de Paraguaçu Paulista está em fase final de elaboração de uma proposta sobre o tema. Ela será divulgada para toda a sociedade e o que se “pretende é que a população tenha acesso a locais próprios para o descarte de medicamentos, porque atualmente a população descarta esses produtos no lixo comum ou na rede de esgotos, através dos vasos sanitários", complementa Citia Funabashi – Farmacêutica Municipal. Esta prática não é somente domiciliar, empresas também fazem isso como se estivessem agindo corretamente. Somente aterros sanitários ou incineradores podem conter a contaminação gerada pelos medicamentos descartados. Cíntia diz ainda que o papel do farmacêutico é de extrema importância nesse processo. “Ele deve oferecer à população todas as informações sobre o assunto. O farmacêutico deve lembrar a população de que os medicamentos podem ser muito úteis para a recuperação da saúde, mas sempre trazem risco de efeitos indesejados, sobretudo se usados e descartados incorretamente." – finalizou a Farmacêutica.
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