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Dilma é Presidente do Brasil
Foto: UOL – Dilma Rousseff – Presidente do Brasil No dia 31 de outubro os brasileiros voltaram às urnas para elegerem, em 2º turno, o novo presidente da República Federativa do Brasil. No início da noite do mesmo domingo, todos já sabiam quem seria o novo presidente do Brasil, a petista Dilma Roussef. Mas para os quase 23 mil eleitores paraguaçuenses que foram as urnas, o novo presidente seria o tucano José Serra que teve 429 votos a mais que Dilma Rouseff, segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral. Em Paraguaçu, Serra obteve 11.626 votos (50,94%) já Dilma obteve 11.197 votos (49,06%), diferente dos resultados do primeiro turno, quando Serra foi derrotado na Estância Turística por uma pequena diferença de 109 votos em favor de Dilma. Mas a vitória da candidata do PT foi indiscutível, pois depois de liderar todo o tempo as pesquisas eleitorais, ela confirmou nas urnas a preferência da maioria dos brasileiros eleitores, para governar os destinos do País nos próximos quatro anos – 2011 a 2014. O Brasil elegeu assim a primeira mulher para a Presidência da República: Dilma Rousseff. Sua vitória teve a participação do cabo eleitoral mais popular do País, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que mesmo sem estar participando diretamente do pleito, teve papel fundamental ao transferir todo seu elevado índice de popularidade à candidata que escolheu pessoalmente para disputar sua sucessão e levá-la à vitória nas urnas no segundo turno, mesmo sendo uma estreante na seara de uma disputa eleitoral e concorrendo com um nome forte da oposição, o ex-governador tucano José Serra. Se dependesse dos números das primeiras pesquisas eleitorais divulgadas em 2007, a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República jamais teria sido levada adiante. Em outubro de 2007, a pesquisa CNT/Sensus mostrava a então ministra-chefe da Casa Civil com 5,7%. Essa mesma pesquisa, contudo, mostrava que cerca de 35% dos entrevistados poderiam votar em alguém apoiado por Lula. Com base nessa sinalização, o presidente traçou um engenhoso plano para lançá-la na arena da disputa presidencial, trabalhando intensamente para colar sua imagem à de Dilma. E a estratégia funcionou. Coube a Dilma o lançamento de uma das maiores vitrines do governo, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em 2007. No ano seguinte, Lula a batizou de "mãe do PAC". Como boa discípula, Dilma se autonomeou durante a campanha eleitoral de "mãe do Luz para Todos", programa do governo federal, criado em 2003, com o objetivo de levar energia elétrica às áreas rurais do País. E no decorrer da campanha, quando já liderava a corrida presidencial, assumiu de vez o instinto maternal e disse que pretendia ser, na Presidência, a "mãe de todos os brasileiros". Dilma nasceu em Belo Horizonte em 14 de dezembro de 1947 e na juventude militou contra a ditadura, atuando no Comando de Libertação Nacional (Colina) em Belo Horizonte, no final dos anos 60. Ela é classificada como durona, rígida, séria, competente, inteligente, extremamente dedicada ao trabalho. Implacável com quem enrola e exigente com os subordinados. Comandou o Ministério de Minas e Energia de 2003 a 2005, até ir para a Casa Civil com a queda de José Dirceu no escândalo do mensalão. Na nova função, tornou-se uma "mulher dura cercada de homens meigos", como ela mesma definiu. A ex-ministra já foi filiada ao PDT, mas em 2000 filiou-se ao PT, partido que lhe abriu as portas para chegar ao mais alto cargo do País.
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