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Saúde - Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2025

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Saúde de Paraguaçu alerta para a Semana de Prevenção à Gravidez na Adolescência

Os dados do Ministério da Saúde revelam uma realidade preocupante: um em cada nove nascimentos no Brasil é filho de mães adolescentes


Saúde de Paraguaçu alerta para a Semana de Prevenção à Gravidez na Adolescência

A Semana Nacional de Prevenção à Gravidez na Adolescência tem como objetivo mobilizar a sociedade e os diferentes setores governamentais para a implementação de ações e políticas públicas para a redução da gravidez na adolescência.

 

Os dados do Ministério da Saúde revelam uma realidade preocupante: em 2023, o número de partos em meninas de 15 a 19 anos foi de mais de 280 mil, o que significa que um em cada nove nascimentos no Brasil é filho de mães adolescentes. Além disso, é importante ressaltar que relações sexuais com adolescentes menores de 14 anos são consideradas crime, tipificadas como estupro de vulnerável. As gravidezes na faixa etária dos 10 aos 14 anos não apenas são ilegais, mas também elevam significativamente os riscos à saúde da gestante e do recém-nascido. As jovens podem enfrentar complicações graves como abortamento espontâneo, hemorragias, anemia severa, eclâmpsia e até depressão pós-parto.

 

Durante a fase da adolescência, o corpo humano ainda está em desenvolvimento, e uma gravidez neste período pode acarretar riscos tanto para a jovem mãe quanto para o bebê. A psicóloga Sonia Romeiro, do Departamento de Saúde e do Serviço de Assistência Especializada e Centro de Testagem e Aconselhamento (SAe/CTA), destaca que "as pessoas ainda estão acomodando questões cognitivas, emocionais, habilidades de se relacionar e tomar decisões". Assim, uma gravidez neste período pode antecipar desafios que as jovens poderiam enfrentar futuramente de uma forma mais saudável.

 

Sonia também aborda as consequências sociais que a gravidez traz para a vida da adolescente: "Com a gravidez e o nascimento do bebê, várias questões na vida da jovem são afetadas, como educação, trabalho e desenvolvimento pessoal. A maternidade não é fácil nem para mães adultas; quanto mais para adolescentes." Ela enfatiza que "maternagem não é algo natural, mas sim algo que se constrói", ressaltando as renúncias necessárias para cuidar de um recém-nascido totalmente dependente.

 

O Departamento de Saúde da Prefeitura de Paraguaçu Paulista adotou o protocolo estadual que permite que adolescentes a partir de 12 anos busquem, sozinhos, serviços de atenção básica para obter orientações sobre saúde sexual. "É um direito do adolescente ter acesso a informações, cuidados e tratamento quando necessário", afirma Sonia.

 

Em 2024, o SAE realizou palestras sobre educação sexual e ações de testagem em escolas estaduais e municipais, além de mais de 300 adolescentes do Projeto CARA (Construindo Ações Reais para Adolescentes). Para este ano, Sonia planeja alinhar com a Secretaria de Educação para expandir essas ações para todos os nonos anos das escolas da cidade.

 

A conscientização sobre esses temas é fundamental para garantir um futuro mais seguro e saudável para nossas adolescentes. É preciso promover diálogos abertos sobre sexualidade e maternidade para prevenir a gravidez na adolescência e suas consequências.

 

Fonte: Departamento Municipal de Saúde

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