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Aproximação do carnaval é um dos riscos para o aumento do número de casos
Foi realizada na última sexta-feira,21 de fevereiro, uma reunião para apresentar o atual cenário da Dengue em Paraguaçu Paulista, e as Ações que estão sendo ou serão desenvolvidas no combate aos criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika Vírus e Febre Amarela. Com a presença de diversas autoridades, profissionais de saúde e população, foram apresentados dados e números e um alerta para o aumento de casos após o carnaval, por conta do volume de pessoas que viaja para locais com mais casos de Dengue, importando a doença após o feriado.O evento começou às 15h30 e foi realizado na Câmara Municipal.
Estiveram presentes à mesa diretora do evento o prefeito de Paraguaçu Paulista, Antonio Takashi Sasada, Antian, o presidente da Câmara de Vereadores, Fábio Figueira Siqueira Santos, o diretor do Departamento de Saúde, Egydio Tonini Nogueira Neto. e o diretor do Departamento de Obras, Cícero Ribeiro da Silva. Na mesa técnica estiveram Iraciana Messias de Paiva, Diala Wegner e Josué Sena. Além deles diversos vereadores e diretores de outras pastas da Prefeitura se fizeram presentes à reunião para acompanhar a situação da Dengue no município.
O evento iniciou-se com uma fala do presidente da Câmara, que fez um apelo à população para que se unam aos esforços do Departamento de Saúde, de Obras, de Meio Ambiente e outros setores da Prefeitura para combater a Dengue em conjunto. O prefeito Antian foi o próximo a falar. Ele contou que esteve em Marília, município próximo e que já conta muitos casos confirmados e dos óbitos por Dengue este ano, onde encontrou-se com o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, O secretário estadual reforçou a Antian e aos outros gestores da importância de se combater a proliferação nas casas, já que 75% dos focos de Dengue encontrados são nas casas ou nos quintais da população.
Em seguida o diretor do Departamento de Saúde, Egydio Tonini Nogueira Neto, apresentou a situação atual do Estado de São Paulo: 134.798 mil casos e 199 óbitos em todo o estado, com aumento do sorotipo 3, que não circulava a pelo menos 16 anos, que em 2024 foi recorde de casos e óbitos por Dengue no país. o diretor elogiou a gestão do Governo do Estado, avaliando o governador Tarcísio de Freitas como municipalista. Com um repasse que fez um diferencial de 5,8 bilhões de reais no orçamento da secretaria do estado de saúde, ele aumentou o repasse em mais de três vezes o valor que era enviado inicialmente, o que permitiu Paraguaçu a investir R$ 461,8 no combate à Dengue.
Ele ainda falou de diversos outros temas que iremos abordar nos próximos dias com matérias especiais para a prevenção da dengue com números, dicas e informações passadas durante a reunião. Entre os temas abordados por ele estão: vacina contra Dengue, Decreto Emergencial de São Paulo, aumento de casos na região, ameaça de outras doenças como Chikungunya, utilização de reeducandos do sistema prisional no apoio ao combate à Dengue, Veneno e larvicidas, ações já feitas e que serão implementadas e outros temas.
Em seguida foi a vez do diretor de Obras e Serviços Urbanos, Cícero Ribeiro da Silva, falar das ações que sua pasta tem feito que têm sido essenciais no combate à proliferação do mosquito em Paraguaçu. Ele disse que, desde que se tornou diretor há cerca de um mês, sua primeira medida foi vistoriar seu próprio departamento, e eliminar do local diversos pontos que poderiam ser focos da Dengue. Outro ponto que ele ressaltou é que só nos trinta dias que está no cargo já foram retirados pelo departamento 120 toneladas de material descartado irregularmente, cerca de 4 toneladas por dia, que acumula água e serve como criadouro do Aedes Aegypti.
Ele ainda falou a necessidade do trabalho ser constante, e que existem meios de pedir caçamba e se livar de entulhos de forma regular. Falou também sobre a limpeza de terrenos públicos, como escolas, praças e jardins, com a equipe de limpeza e os reeducandos, e sobre a ideia da criação de Ecopontos pela cidade, em parceria com o departamento de Meio Ambiente.
A coordenadora da Vigilância em Saúde, Iraciana Messias de Paiva, foi a próxima a falar, expondo uma avaliação do cenário epidemiológico. Falou da importância do monitoramento diário dos pacientes notificados, do mapeamento dos casos suspeitos e confiermados. Falou de uma pesquisa de onde encontram mais criadouros e em que tipos de objetos são encontradas larvas, e por fim falou das ações nos últimos meses e outros assuntos que abordaremos nas próximas matérias.
A próxima foi a coordenadora da vigilância epidemiológica, Diala Wegner, que falou sobre a baixa procura pela vacina na faixa etária para qual ela é destinada, 10 a 14 anos. Lembrando que estes jovens não tinham nascido na última vez que o sorotipo 3 da Dengue circulou pela região, ou seja, não são imunizados contra esta doença. Ela explicou o ciclo de vida do mosquito e da transmissão da Dengue, ressaltando a importância da hidratação oral e quando necessário venosa para evitar complicações e morte.
Por fim falou o coordenador da equipe de Vetores, Josué Sena, sobre o uso de veneno no combate à Dengue. Ele fez um panorama de epidemias anteriores e contou que a eficácia antes era maior porque não existiam tantos objetos descartáveis, que se tornam criadouros do mosquito, e que o mosquito não era resistente ao pesticida como é hoje, de tanto que já foi passado veneno. Além disso, uma casa que não colabora abrindo suas portas compromete as outras ao redor, e que o veneno mata apenas os mosquitos adultos, quando o grande perigo são os ovos que multiplicam o número de mosquitos, e só são combatidos eliminando os focos.
Fonte: Departamento de Saúde
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