.
Acessibilidade
.
.
.
.
.
O conteúdo desse portal pode ser acessível em Libras usando o VLibras
.
.
.
Notícias por Categoria
A Secretaria de Saúde de Paraguaçu Paulista convida a população a aprofundar seus conhecimentos sobre o Aedes aegypti e a doença, revelando fatos surpreendentes que reforçam a importância da prevenção
A luta contra a dengue é constante e exige informação. Embora muitos saibam que o Aedes aegypti transmite a doença e que a água parada é seu principal foco, existem aspectos menos conhecidos sobre a dengue que são cruciais para entender sua complexidade e aprimorar a prevenção. A Secretaria Municipal de Saúde preparou uma lista de "10 coisas que pouca gente sabe sobre a dengue", convidando a população a se aprofundar nesse conhecimento.
Dengue pode afetar o cérebro em casos graves. Contrariando a crença de que a dengue afeta apenas o sistema circulatório, em situações severas, a doença pode levar a complicações neurológicas como a encefalite (inflamação do cérebro) ou síndromes neurológicas pós-infecciosas, manifestando-se com sintomas como confusão mental e até convulsões.
Nem toda infecção por dengue causa sintomas. Surpreendentemente, é possível ser infectado pelo vírus da dengue e não apresentar nenhum sintoma. Essas pessoas são consideradas casos assintomáticos, mas, mesmo sem sinais da doença, ainda podem transmitir o vírus se forem picadas por um mosquito, que então se torna um vetor.
Ter tido dengue uma vez não garante imunidade total. Existem quatro sorotipos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). A infecção por um sorotipo confere imunidade permanente apenas a ele. No entanto, quem já teve um tipo pode contrair os outros em uma infecção posterior. E atenção: a segunda infecção por um sorotipo diferente aumenta o risco de desenvolver as formas mais graves da doença.
O mosquito Aedes aegypti não nasce com o vírus. Diferentemente do que muitos imaginam, o mosquito não nasce infectado. Ele precisa picar uma pessoa que esteja com o vírus da dengue em sua corrente sanguínea para se tornar um vetor e, então, transmitir a doença para outras pessoas.
O vírus da dengue pode mudar o comportamento do mosquito. Pesquisas científicas indicam que a presença do vírus da dengue no Aedes aegypti pode alterar seu comportamento. Estudos sugerem que mosquitos infectados podem picar mais vezes e até se tornar mais agressivos, aumentando assim a taxa de disseminação do vírus na população.
Grávidas podem transmitir dengue para o bebê. Embora seja um evento raro, a transmissão vertical do vírus da dengue, ou seja, da mãe para o feto durante a gravidez, é possível. Quando ocorre, pode levar a complicações como baixo peso ao nascer para o bebê.
O Aedes aegypti se adapta a climas mais frios. Antigamente, acreditava-se que o mosquito Aedes aegypti sobrevivia apenas em regiões tropicais e quentes. No entanto, ele demonstrou uma surpreendente capacidade de adaptação a temperaturas mais amenas, expandindo sua área de ocorrência e aumentando o risco de surtos em regiões que antes eram consideradas mais seguras.
A dengue pode causar queda de cabelo. Algumas pessoas que se recuperam da dengue relatam ter experimentado perda de cabelo após a infecção. Embora não seja um sintoma direto da fase aguda da doença, a queda de cabelo pode ser uma consequência do estresse fisiológico que o corpo sofre durante e após a recuperação de uma infecção viral intensa.
O mosquito prefere picar de manhã e no final da tarde. Diferente de muitos outros mosquitos que atacam à noite, o Aedes aegypti é um mosquito diurno. Ele é mais ativo durante o dia, especialmente no início da manhã e no final da tarde, nos períodos de maior calor e umidade, quando as pessoas estão mais expostas.
Não existe um tratamento antiviral específico para a dengue. Ao contrário de outras doenças virais, não há um medicamento antiviral que combata diretamente o vírus da dengue no organismo. O tratamento para a dengue é focado no alívio dos sintomas, como hidratação intensa, uso de analgésicos para febre e dor, e monitoramento constante para evitar a progressão para quadros graves.
A Secretaria de Saúde de Paraguaçu Paulista reforça que o conhecimento é uma poderosa ferramenta de prevenção. Compreender as nuances da dengue e do seu mosquito vetor é essencial para que cada cidadão possa fazer a sua parte e contribuir para manter o município protegido.
Matheus Machado - Secretaria de Saúde
.
.
.
.