Foto: Jamil Foto & Video - O cantor e ator Daniel reuniu a imprensa e assumiu a responsabilidade, pedindo desculpas. A PM arquivou o caso O cantor Daniel admitiu não ter agido corretamente ao puxar uma policial militar para dançar durante um show em Paraguaçu Paulista, durante a realização da 9ª Expo, em 20 de setembro. Um trecho do show foi gravado por pessoas que estavam no público e foi parar em sites da internet. A PM chegou a instaurar um processo administrativo, mas ele já foi arquivado. “Aquela atitude minha não seria correta, talvez. Eu não imaginava jamais que a coisa fluiria dessa forma, dessa maneira”, disse o cantor em entrevista para a televisão. Antes do show, a policial entregou de presente uma Bíblia para o cantor, ainda no camarim. Durante a apresentação, ele puxou a policial para cima do palco. Ela pensou que o cantor fosse agradecer pelo presente em público. A policial contou que, durante a dança, explicou para Daniel que poderia ser presa. Foi então que o cantor fez o sinal de que estava sendo algemado, dizendo que seria preso com ela. Segundo o tenente-coronel Lincoln de Oliveira Lima, comandante do 32º batalhão de Polícia Militar do interior, a policial – soldado PM Andréia - é considerada uma agente de conduta exemplar. Ele diz que a PM é evangélica e seu marido é sargento e pastor. Após a repercussão do caso, superiores da agente instauraram um processo administrativo, mas anunciaram nesta quarta-feira (30) que o mesmo será arquivado. “Chegou-se à conclusão que não era o caso de abrir qualquer procedimento disciplinar contra a policial. Então o caso já está arquivado”, explicou o comandante da PM. Tanto no momento da divulgação das imagens, quanto na emissão do comunicado de abertura de processo administrativo, o prefeito municipal de Paraguaçu Paulista, Carlos Arruda Garms, determinou à Comissão Organizadora da 9ª Expo e solicitou à produção do cantor Daniel, que enviassem comunicado ao comando da PM, reivindicando outro tipo de tratamento à policial. A Comissão Organizadora estuda ainda a possibilidade de acionar o autor da divulgação das imagens, bem como a um protesto à primeira edição da reportagem que afirmava ter a policial aceitado o fato.