Fotos: Assessoria de Comunicação – “Seu” Lolo e a horta municipal em plena produção com hidroponia e carinho A Divisão de Alimentação Escolar da Prefeitura da Estância Turística de Paraguaçu Paulista instalou uma horta hidropônica que tinha o objetivo de abastecer as creches e escolas do município. A ideia, cultivada desde 2008, deu tão certo que hoje são produzidas por semana uma média de 2.060 pés de alface e chicória, que são fornecidas para todas as escolas municipais para a merenda escolar, além das entidades: Apae, Luízas de Marilac, Casa Abrigo, Casa Lar e a Santa Casa de Misericórdia. A hidroponia é uma técnica de produção agrícola na qual se cultiva sem a presença do solo e onde os elementos nutritivos são fornecidos numa solução líquida. A horta hidropônica foi uma opção por ser de fácil manejo, de rápida produtividade, ou seja, um pé de alface para ser produzido em uma horta convencional demora cerca de 90 dias para poder ser colhido, já nesse outro sistema o tempo de colheita é de 45 dias. Outras vantagens são que os produtos cultivados são saudáveis já que são irrigados com água potável, os produtos são livres de agrotóxicos, são apropriados para ocupar os pequenos espaços e de baixo custo. O responsável em cuidar dessas verduras para que elas sejam sempre envidas fresquinhas para as escolas e entidades é o servidor municipal Nilval Romeiro de Souza, popularmente conhecido por “Seu” Lolo, de 65 anos. Ele contou que há 19 anos trabalha na prefeitura e que desde o início sempre trabalhou com o manejo da terra e com horta. A horta hidropônica para ele foi uma novidade, mas que aprendeu direitinho e tem muito orgulho em fazer. “Eu e mais duas pessoas fomos até a cidade de Monte Mor para aprender como trabalhar com a horta, porque temos que ter todo um cuidado com a temperatura da água, a quantidade indicada de adubo que se põem na água, a troca da água no tempo certo, como fazer a germinação e o plantio das verduras e outras coisas mais que são necessárias para que vá para a mesa dessas crianças uma verdura de boa qualidade” e completou “logo pela manhã eu começo a colheita das verduras que vão ser posteriormente envidas para as escolas e entidades, depois vou semear, plantar, depois vou cuidar da parte dos canteiros de terra onde tem cheiro verde e cebolinha plantada. Eu gosto muito de trabalhar com a terra, pois é muito gratificante, quando eu vejo as verduras que eu acabei de colher indo para uma escola eu me sinto feliz e eu tenho certeza que vai para o prato dessas crianças uma verdura de boa qualidade”.