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Administração - Sexta-feira, 27 de Maio de 2011

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Prefeitura de Paraguaçu treina profissionais de saúde dentro da Semana Estadual da Esquitossomose

Prefeitura de Paraguaçu treina profissionais de saúde dentro da Semana Estadual da Esquitossomose


Prefeitura de Paraguaçu treina profissionais de saúde dentro da Semana Estadual da Esquitossomose

Foto: Assessoria de Comunicação – Iraciana coordenou o encontro com os agentes de saúde do município, nesta semana estadual de mobilização A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo planeja erradicar a transmissão local de esquistossomose no Estado até 2015. Por isso promoveu, entre os dias 23 e 27 de maio, a Semana Estadual da Esquistossomose, para mobilizar cinco mil unidades públicas de saúde nos municípios paulistas. Durante a semana, os municípios irão desenvolver atividades educativas e oferecer exames à população. Os pacientes diagnosticados com a doença serão tratados gratuitamente, com prescrição de um antiparasitário. Cerca de 5 mil unidades básicas de saúde e mais de 100 unidade geossentinelas que realizam testes complementares sorológicos para diagnóstico da doença estiveram reforçando o atendimento à população com a suspeita de ter adquirido a doença. Embora em Paraguaçu Paulista não haja o registro ne a suspeita de casos, o Departamento de Saúde realizou um treinamento sobre a doença, seus sintomas e tratamentos, na quinta-feira, 26 de maio, durante toda a tarde com os agentes de saúde que atuam no município, como parte das ações previstas para esta semana. Foram distribuídos à população e escolas 50 mil cartazes, 50 mil folhetos e 500 mil panfletos com informações sobre a esquistossomose e prevenção da doença. Entre 2003 e 2010, os casos de contágio autóctone de esquistossomose caíram 76%. No ano passado foram 140 notificações em 2010 em todo o Estado de São Paulo e o objetivo, com esta ação conjunta, é zerar esses casos e eliminar focos de transmissão até 2015. A esquistossomose, também conhecida como “barriga d’água”, é causada por um parasita chamado schistosoma mansoni. Sua transmissão depende da existência de determinadas espécies de caramujos em rios, lagoas, córregos, represas e mangues, entre outras coleções hídricas contaminadas por esgoto sem tratamento. Os ovos do parasita, eliminados nas fezes de indivíduo contaminado e liberado na água, transformam-se em larvas que infectam os caramujos. Depois de quatro a seis semanas, a larva deixa o caramujo, permanecendo nas águas. O indivíduo, quando entra em contato com essas águas infestadas, seja por lazer ou a trabalho, adquire a doença pela pele. Ela se manifesta de duas a seis semanas após o contato. Se o paciente não for tratado, permanecerá excretando ovos do parasita por muitos anos, constituindo-se também como forma de disseminação da doença. Muitas vezes a esquistossomose não apresenta sintomas, mas quando eles aparecem, vão desde coceira na pele, vômitos e diarreias, a problemas mais graves, como aumento do tamanho do fígado e baço, com risco de óbito. O tratamento é feito com medicamento seguro e efetivo, via oral em dose única e prescrito pelo médico quando os exames tiverem resultados positivos. O remédio é gratuito e é ministrado na própria unidade de saúde. Algumas regiões do Estado de São Paulo, principalmente áreas de invasão, com intensa migração, e com córregos, rios, mangues poluídos apresentam ainda focos da doença como a Baixada Santista, Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, Região Metropolitana de Campinas e alguns municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Em Paraguaçu Paulista, onde o abastecimento total das residências e feito por água tratada e a coleta, afastamento e tratamento do esgoto é completo em praticamente todo o município, não existem registros de suspeitas ou casos, e por isso mesmo o trabalho preventivo foi realizado, para manter o quadro estável.

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