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Creas de Paraguaçu reúne direção de escolas municipais e estaduais para trabalhar a inclusão de adolescente em conflito com a lei
Fotos: Assessoria de Comunicação – Dr. Antônio e a representante da Fundação Casa de Marília, durante a reunião O Creas – Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Paraguaçu Paulista realizou na manhã de quinta-feira, 26 de maio, uma reunião no auditório do Departamento de Educação da Prefeitura Municipal, que com a presença de diretores e coordenadores de escolas municipais e estaduais, o representante do Ministério Público, o Promotor da Vara da Infância e Juventude, Dr. Antônio Henrique Samponi Barreiros, e representantes da Fundação Casa, unidade de Marília. Segundo Ana Cristiane de Souza, coordenadora do CREAS, essa reunião acontece bimestralmente com as escolas que recebem adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. “O Creas tem feito essa articulação entre os diretores e coordenadores das escolas municipais e estaduais, principalmente com as unidades escolares que recebem adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas de liberdade assistida. Essa articulação é importante para o acolhimento e o acompanhamento desses adolescentes, essa reunião é importante também para refletir sobre as dificuldades que são enfrentadas no dia a dia nas escolas”. Estiveram presentes na reunião Eliana Rodrigues de Oliveira, Coordenadora Pedagógica e a Encarregada da Área Técnica, Carina Izaura Javarone, da Fundação Casa, Unidade de Marília. Carina destacou a importância para a sociedade em conhecer o trabalho do dia a dia que é realizado com os com os adolescentes em conflito com a lei que passam por um período de internação na Fundação. “Nós estamos aqui para apresentar um pouco do nosso trabalho principalmente a parte pedagógica por conta do enfoque dessa reunião e tentar aproximar mais a saída da Fundação Casa desse menor e a matricula dele em uma unidade escolar. Quando esse menor fica na Fundação Casa ele está privado da sua liberdade, ele está sendo responsabilizado por conta de uma inadequação social dele e ali ele tem escola formal, participa dos cursos de educação profissional, todo o adolescente sai de lá com no mínimo um curso de educação profissional certificado ou pelo Centro Paula Souza ou pelo Senai. Eles têm aulas de música, tem atividades físicas, então eles têm uma rotina educativa, além da assistência psicossocial para dar todo o recurso necessário”. Para o Promotor Dr. Antônio Henrique Samponi Barreiros essa reuniões são importantes para que os representantes das escolas, as pessoas em geral que não convivem com essa realidade de hoje, que é o adolescente em conflito com a lei, conheçam como é o trabalho realizado pelos responsáveis pela aplicação das medidas socioeducativas e mostrar que precisamos resgatar esses jovens e não abandoná-los ou discriminá-los cada vez mais. O Promotor destacou que o preconceito ainda é muito grande e que isso preocupa as autoridades. “O preconceito com relação aos adolescentes em conflito com a lei ainda é muito grande não só com relação às escolas, mas também a comunidade, e isso é uma preocupação muito grande não só do Ministério Público, mas de toda a área que trabalha com esse tipo de problema. O preconceito é muito grande na área de trabalho, do acolhimento até mesmo familiar e isso gera um prejuízo muito grande e uma dificuldade enorme de resgatar esses jovens. Nós já tivemos uma redução no número de atos infracional, mas existe mais o preconceito ainda que é um grande inimigo. A sociedade e a família precisam entender e aceitar esses jovens de maneira diferente, porque o problema não é do jovem, do adolescente que pratica o ato infracional, o problema é do meio que ele foi criado, são as oportunidades que ele teve e quando ele retorna ao convívio social muitas vezes depois de uma internação na Fundação Casa, ele sofre uma discriminação que ao invés de trazer a um convívio social adequado, começa a afastá-los e eles acabam retornando a cometer atos infracionais”.
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