Foto: Assessoria de Comunicação – O Grande Lago de Paraguaçu Paulista antes de seu rompimento, o grande atrativo turístico da Estância Nesta semana, durante a entrega do Prêmio Dr. Luiz Fernando Rocha, na Câmara de Vereadores de Paraguaçu, o homenageado, que também foi o Promotor que iniciou a ação civil pública que determinou, em acordo, a reconstrução do Grande Lago da Estância Turística, para a surpresa de todos afirmou que o espelho d’água do empreendimento ficará menor, em relação ao seu tamanho original e que certos empreendimentos comerciais nas proximidades são incompatíveis com o projeto atual. Em discurso o ex-Promotor da Comarca de Paraguaçu Paulista afirmou: “...a restauração do que foi degradado e o protecionismo fundamentou o acordo na ação e a homologação pelo Tribunal de Justiça, que a ação já se encontrava lá. Foi feito o acordo, todos os projetos e os planos baseados na preservação e na proteção do meio ambiente. Quando nós pensamos em restaurar o Grande Lago e esse acordo demorou um ano e meio de discussão de estudos técnicos e jurídicos, nós pensamos no que na parte ambiental e na restauração isso significa, que a exploração econômica está afastada, porque naquele primeiro momento seria incompatível uma exploração econômica com a proteção do meio ambiente, não teria fundamento para o Ministério Público para fazer um acordo de abrir mão de milhões para falar, por exemplo, que ia favorecer empreendimentos em torno do Grande Lago, como loteamentos, hotéis. Como nós vamos justificar essa ação? Então o fundamento do acordo é a proteção do meio ambiente, são as áreas de preservação permanentes que vão ser feitas ali no local e vai ser criado um parque ambiental e também tem o balneário que vai ser refeito. Então, eu não poderia deixar de trazer pra vocês o que fundamentou esse acordo. Nós discutimos muito e qual a conclusão que chegamos: que o projeto tem que continuar da forma como foi criado, não tem outra alternativa nem jurídica, nem técnica, e por questões até mesmo de segurança que nós discutimos com o DAEE, ou seja, defendendo a cota da água.” O Prefeito Ediney viu com muita preocupação a afirmação do ex-Promotor da Comarca, haja vista, não ser esse o anseio de toda a comunidade paraguaçuense em relação a reconstrução do Grande Lago e, além disso, a falta de apoio para possíveis empreendimentos econômicos no entorno da represa, poderá significar prejuízos à cidade e também ao projeto turístico da Estância, que tem no Grande Lago uma de suas mais fortes e importantes vertentes. Ediney afirmou ainda que esta posição do ex-Promotor da Comarca de Paraguaçu contraria totalmente o andamento das tratativas com a Sabesp para a readequação do projeto em andamento visando a manutenção da extensão do espelho d’água e das condições iniciais para as quais o Grande Lago foi concebido. Agora resta debater o assunto com todos os envolvidos e a comunidade paraguaçuense, com o objetivo de estabelecer um plano de ação que vise atender aos reais anseios de Paraguaçu Paulista, no que diz respeito ao assunto.