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Vigilância Sanitária de Paraguaçu orienta agentes comunitários a alertar população sobre Leishmaniose
O Departamento de Saúde da Prefeitura Municipal de Paraguaçu Paulista realizou na tarde desta sexta-feira, 9 de agosto, uma capacitação com agentes comunitários de saúde e agentes de controle de vetores e zoonoses, sobre a leishmaniose e as formas de orientação à população paraguaçuense sobre a doença. O treinamento foi realizado no auditório do Departamento Municipal de Cultura e as orientações foram ministradas pela coordenadora da Vigilância Sanitária de Paraguaçu, Iraciana Messias de Paiva. No total, cerca de 45 agentes receberam as orientações sobre como proceder durante visitas às casas com vistas a identificar o vetor da doença, que é transmitida através da picada do mosquito Palha. A capacitação dos agentes tem como finalidade orientá-los sobre os cuidados que devem tomar ao vistoriar casas e quintais do município, alertando os moradores sobre como efetuar a limpeza, eliminando tudo o que possa deixar o ambiente propicio ao mosquito. “A melhor maneira de prevenção da leishmaniose é através da eliminação de criadouros do mosquito Palha, que se desenvolve em matéria orgânica, como folhas secas acumuladas no quintal, esterco de animais, enfim, local úmido e sombreado, passível de acumulo de materiais que possam entrar em decomposição”, explicou a coordenadora da Vigilância Sanitária. Além disso, os agentes foram orientados para identificar animais com sintomas da doença para realizarem a notificação ao município. Segundo Iraciana, alguns casos da doença já foram relatados no município por meio de clinicas veterinárias ao longo dos últimos anos. No entanto, até o momento, as equipes de vigilância não localizaram na cidade o vetor da doença, o que caracteriza apenas casos importados de leishmaniose em Paraguaçu. “Ao longo dos anos tivemos casos de animais importados de áreas endêmicas e atualmente o município encontra-se em investigação, desenvolvemos ações em parceria com a Sucen que no mês de setembro, devido às condições climáticas, vai retomar a atividade de pesquisa entomológica e captura de mosquitos para ver se encontrará espécies de mosquito palha”, disse a veterinária. A leishmaniose é uma doença de grande relevância em saúde pública e é transmitida em cães, através da picada do mosquito Palha, podendo ser transmitida também ao homem, podendo inclusive levar a óbito. “É uma doença de muito difícil controle, temos trabalhado ao longo dos anos identificando animais positivos, mas até o momento não encontramos o vetor do mosquito, então precisamos da colaboração da população, cada um cuidando do seu quintal”, orientou Iraciana. Os principais sintomas da leishmaniose são a queda de pelo, especialmente em pontas de orelhas, ao redor dos olhos e em cotovelos, descamação da pele do animal, feridas nas extremidades do animal que não cicatrizam e o crescimento exagerado de unhas. Fotos: Denise Moreira Cintia Funabashi durante as orientações aos profissionais Iraciana Paiva coodenou os trabalhos de orientação das equipes
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