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Administração - Domingo, 24 de Janeiro de 2010

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Mestre Xandão e Angoleiros divulgam a arte e “exportam” a cultura

Mestre Xandão e Angoleiros divulgam a arte e “exportam” a cultura


Mestre Xandão e Angoleiros divulgam a arte e “exportam” a cultura

Os capoeiristas da Escola de Capoeira “Os Angoleiros do Sertão”, da Estância Turística de Paraguaçu Paulista, coordenados pelo Contramestre Xandão, realizaram rodas de capoeira em espaços alternativos, com o objetivo de divulgar a Capoeira Angola para toda a comunidade. A Estação Rodoviária, a praça do Jardim Panambi e a praça da Matriz já foram palcos para os encontros de Angoleiros paraguaçuenses e também da região. Em datas marcantes para a cidade ou ao longo dos meses, o grupo sempre se apresenta mantendo-se em atividade e divulgando a cultura da capoeira angola. Os eventos são interessantes, onde a alegria e os movimentos típicos da modalidade são os principais atrativos, reunindo e chamando a atenção das pessoas presentes aos locais e dos visitantes de Paraguaçu Paulista. Durante a roda, aberta ao público, os capoeiristas têm a oportunidade de mostrar a evolução dos trabalhos desenvolvidos na escola de capoeira. As atividades têm como responsável o Contramestre Xandão, nome que tem sido referência regional da Capoeira Angola, participando de eventos em muitas cidades da região, pelo Estado e até fora dele. Xandão participou, já por duas vezes, da Virada Cultural Paulista, como atração convidada especialmente para a programação principal e agora se prepara para participar do Encontro Internacional de Capoeira Angola em Feira de Santana, na Bahia ainda neste mês de janeiro, fazendo uma verdadeira “exportação” da cultura da Capoeira Angola, com aquele “sotaque” paraguaçuense. A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a Capoeira Angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.

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