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Programa estadual Ópera Curta traz espetáculo “Madame Butterfly” para o teatro de Paraguaçu Paulista
Paraguaçu Paulista recebe no sábado, dia 10 de maio, o espetáculo de ópera contada e cantada “Madame Butterfly”, que será apresentado no Cine Teatro Municipal Lucila Nascimento, a partir das 20h, com entrada franca. O programa Ópera Curta é promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Estado da Cultura, com o intuito de aproximar os espectadores do universo da ópera, com apresentações todas gratuitas. O espetáculo “Madame Butterfly- a ópera contada e cantada” é baseado na obra de Giacomo Puccini “Madama Butterfly” que integra a temporada 2014 de circulação de espetáculos, em versões adaptadas de títulos famosos, para municípios do interior e litoral de São Paulo. A Ópera Curta contempla a criação de espetáculos baseados em óperas famosas, cujo conteúdo é um texto teatral que aborda uma visão pouco convencional do libreto – texto dramatúrgico da ópera – baseada na história original. A série tem toda a história contada, mas mantém a linha mestra da ópera original com as principais árias e duetos sendo cantados na língua original, com legendas em português, cenários, figurinos e iluminação. Para essa temporada, o projeto completará apresentações em 170 cidades do Estado, com público estimado em mais de 100 mil espectadores. A ópera “Madame Butterfly- a ópera contada e cantada” tem classificação 12 anos e é baseada na ópera homônima – Madama Butterfly – de Giacomo Puccini (1858 – 1924). Na versão original, Cio-Cio San (Madama Butterfly) matou-se segundos antes de Pinkerton, em desespero alucinado, gritar seu nome ao chegar à sua casa em Nagasaki, para onde fora determinado a acolher seu filho e da jovem japonesa, levando-o para os Estados Unidos. O espetáculo adaptado se passa entre os anos 1904 e 1928, e conta a história de Madame Butterfly sob o ponto de vista do que aconteceu com o filho de Cio-Cio San e Benjamim Pinkerton, depois que foi levado para a América e como lhe foi contada a trágica história de sua mãe anos mais tarde. As circunstâncias levaram Butterfly a viver um longo período de privações. Nesta montagem, a Cia de Ópera Curta apresenta os principais trechos musicais da ópera, ligados por um texto de teatro. A direção artística do espetáculo é assinada por Cleber Papa e Rosana Caramaschi. O responsável pela direção musical, assim como pela adaptação das partituras originais é o maestro convidado Branco Bernardes com a supervisão musical do maestro Luís Gustavo Petri. Sinopse Em 1903, Pinkerton retorna a Nagasaki e leva seu filho Jonathan para os Estados Unidos onde mora com sua esposa Kate. Desde que retornou do Japão com o filho, o oficial da Marinha passou a beber de forma incontrolável, sem qualquer sucesso nos tratamentos que fez para se curar deste vício. Por esta razão, foi afastado do serviço ativo na Marinha. Em 1909, Pinkerton viaja com Kate para a Flórida, onde deveriam participar de uma comemoração na base militar. Dirigindo embriagado, seu estado natural nos últimos anos, provoca um acidente em que seu carro capota. O casal morre. Sharpless, a estas alturas cônsul na Itália, porém mantendo laços afetivos com a família e, principalmente com a trajetória do garoto, não vê alternativa que não tornar-se seu tutor e dar a ele uma base familiar sólida na Europa. Em 1928, Sharpless e Jonathan retornam à Florida. O espetáculo Madame Butterfly começa aqui. Na capela em que foram velados Benjamim e Kate Pinkerton, Jonathan e Sharpless conversam. O cônsul foi promovido a embaixador e sua próxima base será no Japão, o país onde nasce o sol. Com entusiasmo, Jonathan, agora com 27 anos, vê nesta nova etapa de sua vida a oportunidade para conhecer Nagasaki e a história de sua mãe. Quando chegam à casa onde nasceu, encontram Suzuki e sua filha Mussumê. Filha dela e de Goro, o casamenteiro, com quem Suzuki acabou se casando. Com Goro também falecido, a Jonathan cabe conhecer a versão da história de sua mãe através dos três personagens que, à sua maneira, viveram partes desta narrativa. Ele próprio obrigado a ver dimensões que jamais imaginou serem possíveis.
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