Mesmo com toda manifestação positiva de vários segmentos sociais e administrativos em Paraguaçu Paulista, parecer técnico do Instituto Florestal do Estado de São Paulo poderá cancelar um projeto que prevê recursos do FEHIDRO para a preservação da nascente modelo da Estância Turística, conhecida como Mina do Pote. A nascente da Mina do Pote é cadastrada no programa Município VerdeAzul da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, por Paraguaçu Paulista e, apesar disso, sofre com os processos naturais de assoreamento e com a instabilidade das margens do riacho Água do Pote no bairro de São Matheus. Sensibilizado com a situação o Sindicato Rural Patronal de Paraguaçu Paulista, em coopração com a Prefeitura Municipal apresentou em 2014, projeto de recuperação e preservação junto ao Comitê de Bacias Hidrográficas do Médio Paranapanema, visando a obtenção de recurso do Fundo Estadual de Recursos Hidricos – FEHIDRO, baseado no reflorestamento de áreas de preservação permanente. Desassoreamento da nascente e obras de contenção. Seguindo as instâncias de avaliação o projeto foi aprovado e indicado nas prioridades de investimentos dos projetos apresentados ao Comitê, conforme Deliberação CBH-MP 167/2014 de 21 de maio daquele ano e a Deliberação 170/2014 de junho do ano passado. Entretanto, vencidas as etapas criteriorsas de avaliação, o projeto deverá ser cancelado após parecer do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, sobre a parte do projeto dedicada ao plantio de mudas essenciais nativas. Fora a distonia desse tal parecer face a situação ambiental que o mundo passa, a negativa de recursos para tal tarefa deverá cancelar todo o projeto, considerando que o orçamento ficará abaixo do limite mínimo exigido. Agora, preocupado com os danos naturais que podem se agravar, ainda com o apoio da Prefeitura e do Sindicato Rural, o proprietário da Mina do Pote, Sérgio Pascoal de Campos, deverá, de acordo com as próprias deliberações do CBH-MP, entrar com o recurso demonstrando a necessidade do local e, principalmente, a incoerência do parecer que pode comprometer não só a nascente, mas todos os projetos que são desenvolvidos e realizados a partir dela. Foto: Profª Andrea Pangoni/Centro de Educação Ambiental Alunos visitam sempre o local em busca de informações e educação ambiental