A Prefeitura Municipal da Estância Turística de Paraguaçu Paulista, desde o dia 16 de fevereiro, trabalha para detectar possíveis casos de leishmaniose visceral canina. Esta iniciativa se deu por causa de um cão que teve o óbito relacionado a leishmaniose segundo análises de laboratório. O animal estava na rua 12 de março, no centro. Por isso, o setor de vigilância sanitária do Departamento de Saúde realiza ofensiva composta por duas etapas. A primeira, consiste no diagnóstico ambiental dos imóveis com cães em um raio de até 200 metros do provável ponto de infecção. Durante as visitas são verificadas a existência ou não de cães, os cuidados com a matéria orgânica e o cadastramento dos animais. Logo após, vem a segunda fase, quando é feita a coleta de sangue dos cães para constatar se estão negativos ou positivos para leishmânia. A coleta, a partir de agendamento, está acontecendo no Tiro de Guerra, enquanto os testes estão sendo feitos no laboratório das Faculdades Gammon. Ainda existe uma terceira fase, de responsabilidade da SUCEN (Superintendência do Controle de Endemias), que é o diagnóstico entomológico, ou seja, a colocação de armadilhas para descobrir se há ocorrência de agente transmissor a partir da captura do mosquito palha. Foram cadastrados 133 animais, dos quais 62 estão livres de infecção e 1 aguarda análise confirmatória. Ainda restam 71 cães para serem testados. A médica veterinária Iraciana Messias de Paiva, coordenadora da vigilância sanitária, disse que “é essencial este trabalho técnico, planejado e meticuloso como medida preventiva e para a compreensão deste caso isolado”. Ela salienta, ainda, que “a população da região onde os trabalhos estão acontecendo entendeu a gravidade do problema bem como a importância da atuação do poder público”. Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal