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Prefeita participa de reunião sobre aterro regional com secretário Estadual de Meio Ambiente
O município gasta hoje R$ 1.179,360 em um ano com o transporte de resíduo A prefeita de Paraguaçu Paulista, Almira Garms e diretor de Meio Ambiente do município, Sérgio Pascoal de Campos, participaram de reunião com o secretário de Estado do Meio Ambiente, Maurício Brusadin, na última segunda-feira, 8, para tratar da criação do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos Regional. Almira se empenhou diretamente para a construção deste aterro na região. De acordo com Sérgio, esta ação de construção do Aterro Sanitário Regional partiu de Paraguaçu Paulista e está em andamento motivado pela questão do custo que o município dispõe hoje com o resíduo domiciliar. “Foi feito um levantamento de custo e deu-se início ao estudo preliminar realizado por uma comissão com membros dos municípios de Marília, Presidente Prudente e Paraguaçu Paulista para viabilizar a criação do aterro regional. Esse estudo preliminar demostrou uma redução em torno de 50% do custo que teríamos com os resíduos se tivéssemos um aterro regional público”, conta. De um total de 38 municípios considerados no estudo, 10 assinaram o Termo de Intenção para compor o Consorcio Intermunicipal para Implantar o Aterro Regional. Ainda segundo o diretor, a reunião com o secretário foi muito positiva, resultando no otimismo dos presentes com a solução consorciada para a questão da disposição de resíduos domiciliares e o apoio do secretário e da CETESB para a questão. No dia 31 de janeiro próximo, os municípios deverão se reunir em Presidente Prudente para assinatura do contrato para formação do Consorcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Oeste Paulista, permitindo que seja dado início a elaboração do plano para a instalação do aterro regional. Atualmente, em Paraguaçu Paulista, o sistema de coleta de lixo do resíduo domiciliar é feito por caminhões próprios da prefeitura. Esse resíduo é levado a uma área chamada de transbordo e é transferido para contêineres. Esses contêineres são carregados pelos caminhões e transportados para um aterro privado em Quatá por uma empresa privada. “Nós pagamos hoje para essa empresa R$ 140,00 por tonelada de material transportado. Produzimos hoje 27 toneladas/dia de lixo, então fica fácil ter uma noção do custo que é para o município a questão do nosso lixo. Em um ano pagamos R$ 1.179,360 pelo transporte. Com o aterro esse valor será economizado em 50%. Não estamos preocupados somente com o custo, o transporte e esse volume de material produzido. Paralelamente, estamos preocupados com a melhoria da reciclagem para reduzir o volume do material que é destinado ao aterro, preocupados com a questão da logística reversa, que prevê que quem produz o material é responsável pelo destino desse material”, destaca Sérgio. De acordo com a prefeita, a Secretária Estadual de Meio Ambiente acenou que uma vez composto o consórcio, vai apoiar enviando recursos e possivelmente vire referência nacional. “A elaboração do Plano Regional para o estudo e construção deste aterro a fim de viabilizar o processo o mais rápido possível. Mas, é necessário o licenciamento ambiental. Na reunião do dia 8 a CETESB, que é o órgão que cuida desta parte, esteve presente. Já está estabelecido que uma vez montado o consórcio, a CETESB vai ajudar a acelerar o processo de licenciamento e viabilizar um estudo do melhor local para a construção deste aterro. Acreditamos que em dois anos este aterro fique pronto e beneficie tato a população quanto nossa região”, finaliza.
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