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Pessoas idosas caem na lábia de homens bem vestidos que chegam às suas residências e, por meio de contrato, vendem um colchão magnético a preços exorbitantes.
Assessoria de Comunicação da Prefeitura – Silvana Paiva
09/11/2018
O Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor em Paraguaçu está alertando todos os consumidores, em especial aos idosos e aposentados, da suposta prática abusiva de venda de colchões magnéticos associado com empréstimo consignado.
Pessoas que se identificam como representantes de venda de colchões, vão até a casa dos consumidores e os induzem, com muita insistência, a comprarem o colchão mesmo sem a pessoa ter condições financeiras para a aquisição.
Labiosos, esses vendedores conseguem os números de documentos como CPF e RG das vítimas, além do cartão do banco. A maioria dos golpistas leva a pessoa em carro próprio até o banco onde o consumidor tem conta e os induzem a fazer o empréstimo com juros altíssimos. Geralmente, os bancos mais procurados são o Itaú e Panamericano.
O chamado “golpe do colchão” tem sido registrado em todo Brasil, não apenas em Paraguaçu Paulista. O caso é antigo e já fez várias vítimas em vários municípios brasileiros. Geralmente pessoas idosas, que estão debilitadas, caem na lábia de homens bem vestidos que chegam às suas residências e, por meio de contrato, vendem um colchão magnético a preços exorbitantes.
Conforme explica a assessora do Procon de Paraguaçu Paulista, Sílvia Lucas da Silva Alvim, o golpe se dá quando vendedores bem apresentáveis, com elevado poder de persuasão e com veículos de alto valor, visitam a vítima para vender um colchão magnético, prometendo que o produto auxilia no tratamento de várias doenças, como artrite, artrose, doenças respiratórias, entre outras.
O preço inicial do colchão informado às vítimas é de R$ 6 mil e, quando financiado, ultrapassa o valor de R$10 mil, que geralmente é dividido em 12 parcelas. Ao fechar o negócio, o vendedor faz o comprador assinar um contrato com a descrição da forma de pagamento.
Quando a vítima descobre que caiu em um golpe tenta desfazer a compra, mas não consegue porque na maioria das vezes já passou o “prazo de arrependimento”, determinado pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), que é de sete dias. Assim, a empresa do colchão alega que o prazo já expirou e não pode cancelar a venda.
A assessora do Procon pede que os consumidores que fiquem alertas, não atendam esse tipo de venda porta a porta. “Quando receber esse tipo de vendedor em sua residência, os consumidores devem ficar atentos, pois é um golpe e precisamos combater. Se possível, chamem a Polícia, entrem em contato com o Procon caso tenham assinado um contrato da compra de um produto similar muito recentemente e, jamais, passem seus dados e documentos a estranhos, nem por telefone e nem na porta da sua residência”, orientou Sílvia Alvim.
Os consumidores que tiverem alguma dúvida podem procurar o Procon que fica à Rua 15 de novembro, nº 500, no centro de Paraguaçu Paulista, ou entra em contato pelo telefone (18) 3361- 7373.
FOTO:
Pessoas idosas caem na lábia de homens bem vestidos que chegam às suas residências e, por meio de contrato, vendem um colchão magnético a preços exorbitantes (Foto Ilustrativa)
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