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"A família e o diabetes" é o tema do Dia Mundial do Diabetes 2018
Assessoria de Comunicação da Prefeitura – Silvana Paiva
14/11/2018
Dia 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Diabetes. Considerada por especialistas como uma doença silenciosa, o diabetes causa problemas que precisam ser levados a sério pelos pacientes. Um exemplo disso é que duas em cada três pessoas com diabetes tipo 2 correm o risco de desenvolverem doenças cardiovasculares. Muitos desses pacientes já sofreram ataques cardíacos, derrames cerebrais, ou insuficiências cardíacas, por exemplo, por conta da doença.
O tema "a família e o diabetes" foi escolhido para a campanha dos anos de 2018 e 2019, a fim de alinhar o Dia Mundial do Diabetes ao atual plano estratégico da Federação Internacional de Diabetes, que tem como objetivos aumentar a conscientização sobre o impacto do diabetes na família e a rede de apoio das pessoas afetadas; e promover o papel da família na gestão, no cuidado, na prevenção e na educação do diabetes.
A diretora do Departamento de Saúde de Paraguaçu Paulista, Cristiane Bonfim, informa que todas as Unidades Básicas de Saúde do município têm profissionais habilitados para fazer a aferição do diabetes nos pacientes, além de orientá-los a respeito do tratamento a ser feito, encaminhando-os para um médico especialista.
“Temos que nos cuidar pois, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), mais de 425 milhões de pessoas estão vivendo com Diabetes e até 2035, estima-se que mais de 550 milhões em todo o mundo terão a doença. A maioria dos casos é de Diabetes tipo 2, que é amplamente evitável por meio de atividade física regular, dieta saudável e equilibrada e promoção de hábitos saudáveis, sendo que a família tem um papel fundamental na abordagem dos fatores de risco modificáveis para a doença”, ressalta Cristiane Bonfim.
O que é Diabetes:
Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia. Quando a pessoa tem diabetes, no entanto, o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente. O nível de glicose no sangue fica alto - a famosa hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
O diabetes tipo 1 é resultante da destruição autoimune das células produtoras de insulina. O diagnóstico desse tipo de diabetes acontece, em geral, durante a infância e a adolescência, mas pode também ocorrer em outras faixas etárias.
Já no diabetes tipo 2, o pâncreas produz insulina, mas há incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Esse tipo de diabetes é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação, mas também pode ocorrer em jovens.
Confira 10 coisas que você precisa saber sobre os dois tipos mais comuns de diabetes:
1. No tratamento do diabetes, o ideal é que a glicose fique entre 70 e 100mg/dL. A partir de 100mg/dL em jejum ou 140mg/dL duas horas após as refeições, considera-se hiperglicemia e, abaixo de 70mg/dL, hipoglicemia. Se a glicose permanecer alta demais por muito tempo, haverá mais possibilidade de complicações de curto e longo prazo. A hipoglicemia pode causar sintomas indesejáveis e complicações que merecem atenção.
2. Tanto insulina, quanto medicação oral podem ser usadas para o tratamento do diabetes. A insulina é sempre usada no tratamento de pacientes com diabetes tipo 1, mas também pode ser usada em diabetes gestacional e diabetes tipo 2 (quando o pâncreas começa a não produzir mais insulina em quantidade suficiente). A medicação oral é usada no tratamento de diabetes tipo 2 e, dependendo do princípio ativo, tem o papel de diminuir a resistência à insulina ou de estimular o pâncreas a produzir mais desse hormônio.
3. A prática de exercícios pode ajudar a controlar a glicemia e a perder gordura corporal, além de aliviar o estresse. Por isso, pessoas com diabetes devem escolher alguma atividade física e praticar com regularidade, sob orientação médica e de um profissional de educação física.
4. A contagem de carboidratos se mostra muito benéfica para quem tem diabetes. Os carboidratos têm o maior efeito direto nos níveis de glicose, e esse instrumento permite mais variabilidade e flexibilidade na alimentação, principalmente para quem usa insulina, pois a dose irá variar conforme a quantidade de carboidratos. Isso acaba com a rigidez no tratamento de antigamente, quando as doses de insulina eram fixas, e a alimentação também devia ser. É importante ter a orientação de um nutricionista.
5. As tecnologias têm ajudado no tratamento do diabetes. Os aparelhos vão desde os glicosímetros (usados para medir a glicose no sangue) até bombas de infusão de insulina e sensores contínuos de monitorização da glicose.
6. Se o diabetes não for tratado de forma adequada, podem surgir complicações, como retinopatia, nefropatia, neuropatia, pé diabético, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros. Se o paciente já estiver com diagnóstico de complicação crônica, há tratamentos específicos para ajudar a levar uma vida normal.
7. A educação em diabetes é muito importante para o tratamento. Não só o paciente precisa ser educado, mas também seus familiares e as pessoas que convivem com ele. Assim, o paciente pode ter o auxílio e o suporte necessários para um bom tratamento e tomar as decisões mais adequadas com base em conhecimento.
8. Muitos casos de diabetes tipo 2 podem ser evitados quando se está dentro do peso normal, com hábitos alimentares saudáveis e com prática regular de atividade física.
9. O fator hereditário é mais determinante no diabetes tipo 2. Ainda se estuda o que desencadeia o diabetes tipo 1 e, por enquanto, as infecções, principalmente virais, parecem ser as maiores responsáveis pelo desencadeamento do processo autoimune. No tipo 2, os casos repetidos de diabetes em uma mesma família são comuns, enquanto a recorrência familiar do diabetes tipo 1 é muito pouco freqüente.
10. Ainda não há cura para o diabetes. Porém, estão sendo realizados estudos que, no futuro, podem levar à cura. Para o diabetes tipo 1, está sendo estudada a terapia com células-tronco em pacientes recém-diagnosticados. Já para o diabetes tipo 2, os estudos com a cirurgia de redução de estômago (gastroplastia) têm mostrado aparentes bons resultados, mesmo em pacientes que não estão acima do peso. Salienta-se que esses métodos ainda são absolutamente experimentais.
Com informações da Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde.
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A maioria dos casos é de Diabetes tipo 2, que é amplamente evitável por meio de atividade física regular, dieta saudável e equilibrada e promoção de hábitos saudáveis (Foto Ilustrativa)
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