Nos dias 18 e 19 de maio, diretores do Banco Mundial para a área de agricultura e desenvolvimento sustentável visitaram o estado de São Paulo para conferir os resultados do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, desenvolvido entre 2000 e 2008 pelo Governo Estadual, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e executado pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI). Os executivos também conheceram as potencialidades da fase dois do programa, cujo acordo financeiro entre as partes deve ser assinado ainda este ano. Os visitantes foram recebidos pelo secretário adjunto de Agricultura e Abastecimento, Antonio Júlio Junqueira, pelo coordenador da CATI, José Luiz Fontes, por representantes das prefeituras municipais, dos Conselhos Regional e Municipais de Desenvolvimento Rural, autoridades de todo o Estado e representantes das associações de produtores rurais, entre outros órgãos ligados a agricultura paulista. Recebidos na CATI Campinas, às 11 horas, os diretores visitaram ainda o município de Laranjal Paulista, onde conheceram os resultados obtidos com a organização dos produtores e em Botucatu quando se reuniram com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural. No dia 19, estiveram em Iacanga e Ubirajara para visita a propriedades rurais integrantes do Programa. A comitiva é composta pelo diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makthar Diop, gerente de desenvolvimento rural sustentável do departamento de agricultura para a América Latina e Caribe, Ethel Sennhauser, diretor do departamento de agricultura e desenvolvimento rural, Juergen Voegelle e diretor da área de desenvolvimento ambiental e socialmente sustentável no escritório do Banco Mundial no Brasil, Mark Lundell. Na oportunidade da visita em Iacanga, Paraguaçu Paulista esteve presente com a diretora do Departamento de Agricultura e Abastecimento – Celina Harumi Nishizawa, Sérgio Pascoal – Presidente da Associação de São Mmatheus, Elsa Maioli – Presidente da Associação de Produtores do Campinho e Giuliano Portezan Jorge – da Associação de Produtores de Leite de Paraguaçu Paulista. O novo acordo envolve quase U$ 130 milhões para a implantação de práticas de sustentabilidade e competitividade econômica em pequenas propriedades rurais. Os critérios de escolha das áreas prioritárias consideraram ocorrência de agricultura familiar, participação do município no PIB estadual, necessidade de geração de emprego e renda e o índice de degradação erosiva do solo.