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Meio Ambiente e Agricultura - Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2019

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DEZEMBRO VERDE

Meio Ambiente intensifica atividades de conscientização sobre abandono de animais


DEZEMBRO VERDE

Meio Ambiente intensifica atividades de conscientização sobre abandono de animais

 

Assessoria de Comunicação da Prefeitura – Silvana Paiva

 

02/12/2019 – 13h17

 

O Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Paraguaçu Paulista lança a campanha “Dezembro Verde” como luta e conscientização contra o abandono e as consequências do desamparo de animais, como questões de saúde e segurança públicas.

A médica veterinária do Departamento de Meio Ambiente, Cinthia Ribeiro Lourenço, esclarece que a criação do Dezembro Verde tem o objetivo de promover a conscientização das pessoas sobre o abandono de animais. “Mesmo sendo considerado crime, nos meses de dezembro a fevereiro o número de abandonos cresce no Brasil, devido ao período de férias em que as pessoas viajam”, alerta Cinthia.

Ela ressalta que o abandono de animais é uma forma de maus tratos, é considerado crime e está previsto no artigo 32 da lei federal nº 9.605/98. “A pena é de três meses a um ano de detenção e multa. Se houver morte do animal, a pena é aumentada em um sexto a um terço. Aqui em Paraguaçu Paulista, temos também o Decreto 6.472/19 que estabelece a guarda responsável de cães e gatos, com sanções e penalidades para quem pratica abandono e maus tratos”, orienta a médica veterinária. Cinthia relata que o Departamento de Meio Ambiente vem atendendo a algumas denúncias feitas pela própria população, referentes a maus tratos de animais. “Nós vamos ao local indicado pelo denunciante, para averiguação, lavramos as notificações caso a denúncia seja confirmada”, informa.

Responsabilidade

Ao se deparar com um pequeno animal, como cachorro ou gato, e sentir uma vontade louca de levá-lo para casa, pense antes na responsabilidade que este ato implica. Junte razão à emoção para ter certeza de que você poderá se responsabilizar pelo bichinho ao longo de toda a vida dele. Por exemplo, cães vivem, em média, de 10 a 13 anos.

Portanto, existe um conjunto de responsabilidades e atitudes que o tutor deve tomar nos cuidados com os pets. Confira:

1 – Ele é um membro da família – É fundamental ter consciência de que o animal vai gerar custos com alimentação, serviços veterinários e que vai viver por volta de 12 anos. Para isso, a família precisa de espaço e tempo para cuidar do novo morador.

2 – Adote – Para ajudar os bichinhos que foram abandonados, as pessoas podem adotar animais procurando-os em abrigos públicos ou privados.

3 – Conheça seu pet– É imprescindível que o tutor conheça as características do animal que pretende criar, de acordo com o seu porte e temperamento. É necessário respeitar as diferenças e oferecer os cuidados necessários para que ele possa se desenvolver bem, fisicamente e mentalmente.

3 – Passeios – Sempre que for passear com o seu animal, leve um saquinho para recolher suas fezes. Além de ser um exercício de cidadania e preservação do meio ambiente, é obrigatório por lei. Para segurança de todos e do seu animal, não se esqueça de colocar coleira e guia.

4 – Identifique o seu animal – Existem várias formas de identificar o animal e facilitar sua localização quando perdido. Por exemplo, você pode colocar os dados básicos como nome e telefone na coleira. Além sisso, o seu bichinho pode ter um RGA – Registro Geral do Animal, que possui um número de identificação, informações sobre o animal e o seu dono.

5 – Esterilização – A esterilização ou castração é uma das formas para se evitar as crias indesejáveis e animais soltos pelas ruas. Além de não prejudicar o animal, ela evita maus tratos e o abandono. Machos castrados evitam brigas por disputa territorial, demarcação com urina em todos os lugares da casa, previve tumores de próstata e evita que fujam de casa atrás de fêmeas no cio. Já a castração nas fêmeas evita infecção uterina, diminui as chances de desenvolver tumores, evita a gravidez indesejada, o abandono de crias e os incômodos do cio.

6 – Cuidados básicos – A alimentação adequada e higienização do animal são de responsabilidade do próprio tutor, assim como o ambiente em que ele vive. É importante também que ele tenha um espaço físico adequado à sua raça e tamanho.

7 – Proteja seu bichinho – As vacinações e o controle de ecto e endoparasitas (carrapatos, pulgas, vermes etc) são fundamentais para deixarem os animais prevenidos contra diversas doenças. Problemas graves de saúde pública no Brasil como a Leishmaniose, zoonose endêmica no território goiano, que afeta especialmente os cães. As zoonoses são doenças transmitidas dos animais ao homem, portanto, semestralmente, procure um médico-veterinário para avaliar a saúde do seu animal e lhe orientar sobre os procedimentos e a melhor forma de prevenir ou tratar as doenças.

8 – Cuide dele com carinho – O comportamento dos animais reflete a forma como são cuidados. Se for criado num ambiente com amor, carinho e responsabilidade, ele vai corresponder da mesma forma. Além disso, o dono precisa ter consciência de que o seu animal não vive isolado e que passeios e contatos com outros animais farão muito bem a ele. Observe sempre o comportamento do seu animal e quando notar algo diferente, procure um médico-veterinário imediatamente.

8 – Educação e adestramento – Além de fofos e saudáveis, todo dono sonha em ter um animal de estimação bem educado em casa. O adestramento profissional pode ser uma alternativa, mas com paciência você também pode treiná-lo em casa. Uma das técnicas recomendadas é a do reforço positivo, onde os animais aprendem por repetição, estímulos positivos e recompensa, valorizando as atitudes corretas e evitando maus tratos. Informe-se também com seu médico-veterinário sobre o assunto.

 

FOTO:

A médica veterinária do Departamento de Meio Ambiente, Cinthia Ribeiro Lourenço, esclarece que a criação do Dezembro Verde tem o objetivo de promover a conscientização das pessoas sobre o abandono de animais. “Mesmo sendo considerado crime, nos meses de dezembro a fevereiro o número de abandonos cresce no Brasil, devido ao período de férias em que as pessoas viajam”, alerta Cinthia (Depto. Meio Ambiente/Divulgação)

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