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A doença tem cura e não deixa sequelas quando detectada, diagnosticada e tratada rapidamente após os primeiros sintomas.
Silvana Paiva – Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Paraguaçu Paulista
A doença tem cura e não deixa sequelas quando detectada, diagnosticada e tratada rapidamente após os primeiros sintomas.
27/01/2020 – 13h48
Neste dia 26 de janeiro, domingo, foi celebrado o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. Desde o início do mês de janeiro está sendo realizada em Paraguaçu Paulista a Campanha de Combate e Prevenção para o tratamento precoce e enfrentamento da hanseníase, por meio da Vigilância Epidemiológica do Departamento Municipal de Saúde.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica do Departamento de Saúde, Gisele de Oliveira, afirma que muitas pessoas não sabem o que é hanseníase. “Por isso, o mês de janeiro ganhou o título de ‘Janeiro Roxo’. A iniciativa de relacionar o mês a uma cor tem o objetivo de chamar a atenção para o tema e esclarecer à população sobre sintomas, prevenção e tratamento. A doença causa incapacidades físicas permanentes, principalmente nas mãos, pés e olhos. O Brasil ocupa a 2ª posição no mundo, entre os países mais acometidos pela doença, ficando atrás somente da Índia”, informa Gisele.
Ela destaca que a celebração ao Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase é uma data que deve “reforçar o compromisso em controlar a hanseníase, oferecer o diagnóstico e o tratamento corretos, além de difundir informações e desfazer o preconceito”.
Gestantes e crianças também podem ter hanseníase
O Ministério da Saúde alerta que quanto mais cedo diagnosticar a hanseníase, mais cedo a pessoa poderá ser tratada, e assim evitar sequelas. A doença tem cura e o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente do diagnóstico ao tratamento. O diagnóstico, que tem início com consulta na Unidade de Saúde do seu município mais próxima de sua residência, é essencialmente clínico, com a análise da história e condições de vida do paciente. Também é feito exame para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, responsáveis pela parte motora e sensitiva dos membros superiores e inferiores do corpo.
Em alguns casos, o paciente é encaminhado às unidades de saúde de maior complexidade para a confirmação diagnóstica, a partir de novos exames e coleta de material.
O agente causador da hanseníase é o Micobacterium leprae, microrganismo que tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos. Caso não seja tratada, a hanseníase tem um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.
Transmissão e sintomas
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, que não faz o tratamento, elimina no ar, por meio da fala, tosse, espirro, o microrganismo, infectando outras pessoas. A doença pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece.
Hanseníase: diagnóstico precoce aumenta as chances de cura
O período de incubação do vírus da doença, ou seja, tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a infecção, dura em média de 2 a 7 anos. Assim que os sinais aparecem, progridem lentamente.
Com informações e ilustrações da Agência Saúde.
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