Paraguaçu Paulista adota, a partir de segunda-feira (15), a fase emergencial do Plano São Paulo, que estabelece medidas mais restritivas do que a atual, vermelha. Nesta fase, haverá toque de recolher, igrejas terão as atividades presenciais interrompidas, lojas de materiais de construção não poderão abrir e o teletrabalho será obrigatório para atividades administrativas não essenciais. 

As restrições estão previstas para durarem até o dia 30 para tentar conter o avanço da pandemia de covid-19. Paraguaçu atingiu a capacidade máxima de leitos para tratamento da doença.  O Departamento Regional de Saúde (DRS) de Marília que abrange Paraguaçu registrou nesta quinta-feira apenas 10 leitos disponíveis nas 62 cidades vinculadas ao DRS.

O alerta foi repassado pelo diretor do Departamento de Saúde de Paraguaçu, Egydio Tonini, que pediu maior cautela da população.  "É preciso desacelerar urgente o avanço da pandemia. É necessário que as pessoas se atentem aos cuidados diante dessa cenário e mantenham o distanciamento e usem máscara", reforçou. 

Novas medidas do Plano São Paulo 

As medidas restritivas inclui circulação das pessoas das 20h às 5h, sem fechamento dos serviços essenciais mas com possibilidade de aplicação de multa para pessoas a pé e carros que estiverem passeando. 

O teletrabalho será obrigatório para atividades administrativas não essenciais, como de órgãos públicos e escritórios. O atendimento presencial fica proibido em bares e restaurantes, e o sistema de drive-thru só poderá funcionar fora do toque de recolher, ou seja, das 5h às 20h. O delivery está liberado.

A recomendação é para que escolas priorizem o ensino remoto, mas o Plano manteve a autorização  às escolas municipais e particulares  de operar com 35% da capacidade. Em Paraguaçu,  a volta as aulas presenciais na rede municipal de ensino não tem previsão para ocorrer. As escolas municipais só ficarão abertas para distribuição de merenda. Na rede estadual, os recessos de abril e outubro foram antecipados para o período de 15 a 28 de março,  sem prejuízo do calendário escolar.