O governador José Serra assinou com o Banco Mundial, na segunda-feira um contrato no valor de R$ 320 milhões para financiar as obras da fase III do Pró -Vicinais - programa criado pelo governo paulista para recuperar 12 mil quilômetros de estradas vicinais do Estado. As obras da terceira fase do Pró-vicinais começam ainda neste semestre. A licitação, que foi concluída em julho, vai beneficiar 355 cidades - confira a lista no site do Governo de São Paulo – e Paraguaçu Paulista será beneficiada com mais seis quilômetros de estradas recuperadas. Trata-se da recuperação total, com sinalização horizontal e vertical da estrada municipal PGP-010, que liga a zona urbana do município até o complexo do Grande Lago e deste para a estrada SP-421, num total de 6,2 Km de obras. Ao todo, São Paulo vai investir R$ 3,5 bilhões no Pró-Vicinais até 2010. Mais de R$ 1,4 bilhão sairá de financiamentos do BIRD e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), investimentos semelhantes ao que o governador José Serra assinou com os americanos nesta segunda. O Pró-Vicinais foi lançado pelo governador José Serra em junho de 2007 com o objetivo de facilitar o escoamento da produção das cidades paulistas, que contribuem para o desenvolvimento econômico do Estado. Além disso, facilita o transporte de moradores de áreas rurais e garante o acesso a serviços públicos como hospitais, postos de saúde e escolas. A seleção das estradas que integram o programa levou em conta as que têm maior tráfego de suprimento e escoamento de produção e aquelas vias em situação que requer uma imediata intervenção. Na primeira fase do Pró-Vicinais, o governo paulista investiu R$ 410 milhões na recuperação de 2,1 mil quilômetros. Em sua segunda etapa, 2,5 mil quilômetros foram refeitos num investimento que ultrapassou R$ 690 milhões. As duas primeiras etapas do Programa foram concluídas no primeiro semestre de 2009. Os contratos assinados na segunda-feira, 24, referem-se a operações incluídas em 2007, após o cumprimento das metas previstas na versão 2007-2009 do Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal (PAF), que dá as diretrizes para o aumento da capacidade de endividamento do Estado. Em três anos, a administração paulista, por meio da Secretaria da Fazenda, já conseguiu autorizações para contratação de R$ 11,5 bilhões. Incluídas as contrapartidas, o total aplicado nos projetos beneficiados com as operações de crédito representará, quando todos os contratos estiverem concluídos, quase R$ 17 bilhões. A expectativa do governo é atingir, nos quatro anos de governo, um valor total de R$ 67 bilhões em investimentos em infra-estrutura, o maior valor da história do Estado.