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Vigilância alerta população para não que não descuide da prevenção no fim de ano
Com a aproximação do período mais chuvoso do ano, aumentam as preocupações com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O alerta da Vigilância Epidemiológica de Paraguaçu Paulista é a alta de infestação em janeiro. É importante que população redobre os cuidados e não deixe a prevenção de lado mesmo diante das festas e recesso de fim de ano.
De acordo com o coordenador da equipe de Controle de Endemias, Josué Campos Sena, o município já encontra-se em transmissão de dengue com 17 exames confirmados e vários suspeitos aguardando resultados e qualquer descuido pode acarretar uma explosão de casos. “É um período em que as pessoas viajam bastante e estão ocupadas com festas e receber pessoas e isso pode tirar o foco dos cuidados necessários para conter o mosquito”, ressalta.
A equipe de Controle de Endemias e agentes comunitários estão a campo desenvolvendo estratégias e ações voltadas a contenção da transmissão que iniciou. Em alguns bairros, foram realizadas varreduras com nebulização. Nesta segunda-feira (13/12), a equipe realizou vistorias no Vila Nova.
O coordenador orienta que para prevenir as doenças transmitidas pelo inseto é fundamental evitar o acúmulo de água parada. Por isso, é importante fazer uma varredura rápida, de 15 minutos, ao menos uma vez na semana. Entre os cuidados, é preciso tapar os tonéis d’água, manter as calhas limpas, deixar garrafas e recipientes com a boca para baixo, limpar semanalmente e encher os pratos de vaso de plantas com areia, manter lixeiras bem tampadas, ralos limpos, com aplicação de telas, além de manter lonas para material de construção e piscinas sempre esticadas para não acumular água. São medidas extremamente simples que podem impedir a proliferação do mosquito.
O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos de cada região, mas é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias, porque os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver.
“Única forma de controlar a transmissão é eliminando criadouros. É importante que todo ano a população faça sua parte”, destaca Josué Sena.
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