O dia 28 de janeiro, último domingo do mês, é dedicado ao Dia Mundial da Luta Contra a Hanseníase. Em alusão a data, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Diala Savian Wegner, realizou nesta semana uma capacitação com Agentes de Saúde do município sobre busca ativa de casos suspeitos durante as visitas nas residências e orientou sobre sinais e sintomas da hanseníase, alertando para a importância do diagnóstico precoce a fim de evitar sequelas graves e onde procurar tratamento. Além disso, os agentes foram orientados a realizar a abordagem de pacientes na sala de espera das Unidades de Saúde.
A hanseníase é uma doença crônica infecciosa, que se multiplica lentamente e pode levar de cinco a dez anos para dar os primeiros sinais. Os principais sintomas estão associados a lesões na pele, como manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, ressecamento e perda de sensibilidade.

O diagnóstico tardio pode deixar graves sequelas, especialmente a incapacidade física com deformidades em mãos e pés.
Apesar da invisibilidade, a hanseníase faz parte de uma chocante realidade no Brasil. O país é o segundo com o maior número de casos no mundo, atrás somente da Índia.