.
Acessibilidade
.
.
.
.
.
O conteúdo desse portal pode ser acessível em Libras usando o VLibras
.
.
.
Notícias por Categoria
De acordo com o CNPq, no Brasil, as mulheres representam 44% da força de trabalho, 55% dos estudantes universitários e 60% daqueles que obtêm o certificado de graduação.
O Dia Internacional das Meninas e Mulheres na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro, é uma oportunidade para destacar as contribuições das mulheres na ciência e promover a igualdade de gênero na pesquisa científica. A disparidade de gênero entre homens e mulheres cientistas é um tema relevante tanto no Brasil quanto no mundo.
De acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no Brasil, as mulheres representam 44% da força de trabalho, 55% dos estudantes universitários e 60% daqueles que obtêm o certificado de graduação. Mesmo com mais mulheres estudando ou graduadas nas áreas, ainda há uma lacuna significativa na representação feminina em áreas como Ciências Exatas e Engenharias, onde os homens predominam no mercado de trabalho.
Em termos de liderança em grupos de pesquisa, as mulheres também estão subrepresentadas, com apenas 46% delas ocupando posições de liderança, de acordo com o CNPq. No mundo, a situação é ainda mais desigual. De acordo com um estudo da União Europeia, as mulheres representam apenas 33% dos pesquisadores na Europa.
Existem vários estudos que investigaram as razões pelas quais as mulheres são subrepresentadas nas áreas de Ciências Exatas e Engenharias.
Embora não haja uma única resposta, dentre os fatores que influenciam a escolha de carreira estão o estereótipo de gênero, já que muitas meninas são socializadas para acreditar que as ciências exatas são mais adequadas para os meninos, escassez de mulheres em posições de liderança nas ciências exatas pode desencorajar as jovens a seguir carreiras nessa área, obstáculos, como falta de apoio, discriminação e sexismo, que as desencorajam de continuar nos estudos de ciências exatas.
Contra as estatísticas e expectativas, existem muitas mulheres que se destacam na ciência, impactando o mundo com suas pesquisas e descobertas. Uma delas é Mayana, Zatz, uma figura inspiradora e uma das cientistas brasileiras mais renomadas. Ela é uma bióloga molecular e geneticista, conhecida por suas contribuições significativas no campo das doenças neuromusculares.
Ela é pioneira no estudo das distrofias musculares, especialmente a distrofia muscular de Duchenne. Seu trabalho ajudou a identificar genes responsáveis por essas condições, o que é fundamental para o desenvolvimento de tratamentos e terapias. Em 1981, ela fundou a ABIM, que é o primeiro centro de assistência para portadores de distrofias musculares na América Latina. A associação oferece tratamento e suporte a milhares de crianças e adolescentes afetados por essas doenças. Ela é professora do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva da Universidade de São Paulo (USP) e foi agraciada com diversos prêmios, incluindo o Prêmio L'Oréal-UNESCO para Mulheres na Ciência em 2001.
Hoje é um dia de refletir sobre o tema e a história de vida de Zatz pode inspirar muitas meninas e adolescentes a se dedicar à ciência, diminuindo a disparidade entre homens e mulheres atuando na área e desmistificando estereótipos de gênero.
Fonte: Departamento Municipal de Saúde
.
.
.
.