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Um olhar sobre as conquistas e desafios enfrentados por pessoas com Síndrome de Down e suas famílias
Hoje, 21 de março, celebramos o Dia Internacional da Síndrome de Down, uma data que tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a condição e promover a inclusão social das pessoas que vivem com essa síndrome. A escolha da data não é por acaso: o dia 21 do terceiro mês foi escolhido por representar a trissomia do 21, que causa a síndrome.
Em Paraguaçu, a clínica TEA (Transtorno do Espectro Autista) oferece diversos serviços para auxiliar no desenvolvimento de quem tem esta síndrome. A coordenadora da clínica, Priscila Reis, conta que nem sempre as famílias de Paraguaçu Paulista tiveram esta possibilidade, mas hoje têm. "O quanto antes os estímulos começarem, mais resultados a criança pode alcançar", afirma Priscila, ressaltando que o diagnóstico não é limitante. "Não tratamos o diagnóstico, tratamos a criança com suas demandas e necessidades, para não entrar no conformismo e limitar o potencial que pode atingir. Sobretudo desejamos autonomia, autocuidado e oferecer condições para que possam ter condições de entrar no mercado de trabalho e ter uma vida plena."
Esse dia é uma oportunidade para refletirmos sobre a importância de criar um mundo mais inclusivo, onde as pessoas com Síndrome de Down possam ter acesso a oportunidades iguais em educação, trabalho e vida social. É fundamental que a sociedade reconheça e valorize as habilidades e potencialidades dessas pessoas, promovendo ações que combatam preconceitos e estigmas.
Renata Aparecida de Paiva Tomazinho é mãe de João Henrique de Paiva Tomazinho, que tem 12 anos e tem Síndrome de Down. Ela afirma que desde bebê iniciou os estímulos para que ele pudesse se desenvolver o máximo possível. Saiu do trabalho e passou a se dedicar ao bebê, iniciando o tratamento e estímulos desde os três meses. "Fonoaudiologia, fisioterapia, equitação, escola, tudo que pudesse estimular e ajudar a desenvolvê-lo eu fiz," conta Renata. "Por conta disso, ele é uma criança que tem possibilidade de no futuro fazer uma faculdade e alcançar o que quiser."
Claudinei Rodrigues também tem uma filha com Síndrome de Down, Maria Luiza Alves Rodrigues, que tem 12 anos. Ele conta que a única dificuldade que ela apresenta é na fala, mas que ela entende tudo. Ele e a esposa também iniciaram precocemente o tratamento e ela sempre estudou em escolas com crianças que não são portadoras da síndrome e sempre se adaptou.
Uma característica que os pais relataram é que seus filhos são sinceros, carinhosos e mais apegados. Eles destacam que é crucial que as crianças saibam que os pais estão sempre apoiando-as. Esta segurança ajuda muito na construção da autoestima. Juntos, podemos construir um futuro mais justo e igualitário para todos. Neste Dia Internacional da Síndrome de Down, vamos celebrar a diversidade e lembrar que cada pessoa é única e merece respeito e oportunidades.
Fonte: Departamento de Saúde
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